Quase metade dos paulistanos reprova a maneira como o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) gerencia uma das piores crises hídricas enfrentadas pelo estado. Segundo pesquisa Datafolha divulgada no jornal Folha de S. Paulo desta quarta (4), 48% dos entrevistados consideram ruim ou péssima a gestão dos recursos hídricos pelo político tucano.
Temos dito, e reafirmamos, que esta verdadeira bagunça que o governo Alckmin está fazendo, com o fechamento de 94 escolas e mudanças em outras 752 unidades visa tão somente o corte de gastos, a "racionalização" administrativa e financeira, o "enxugamento" da máquina do Estado, enfim, a aplicação do receituário neoliberal do Estado mínimo, concepção sempre implementada pelo PSDB aos serviços públicos.
Por Bebel Noronha, presidente da Apeoesp
A mudança anunciada pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo que culminará no fechamento de 94 escolas atingirá, em especial, as unidades que atendem jovens da periferia.
Em mais uma tentativa de desmascarar o plano de reestruturação da rede pública, proposto pelo governo Alckmin, que já encaminhou o fechamento de 94 escolas, entidades do movimento social convocaram uma manifestação nesta quinta-feira (29), na capital paulista. Segundo o Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp), 50 mil pessoas participaram do ato. A diretora do sindicado, Francisca Seixas, denuncia as reais intenções privatistas dos tucanos com o plano.
Por Laís Gouveia
Os professores paulistas aprovaram em assembleia no início da tarde desta quinta (29) uma série de mobilizações contra a reorganização escolar proposta pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB).
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi vaiado nesta terça-feira (27), durante a inauguração de um viaduto em Campo Limpo Paulista, no interior do estado. O evento, que deveria ser festivo, acabou marcado por um protesto de professores da rede estadual, contra o fechamento de 94 escolas estaduais.
Deputada Leci critica a forma como o governo do Estado vem administrando as mudanças no sistema estadual de educação causando, entre outros problemas, o fechamento de escolas.
Nesta terça-feira (20) estudantes se reuniram na praça da República, na capital paulista, no intuito de protestarem contra o plano de reestruturação do ensino, promovido pelo governo Alckmin. O projeto pretende fechar aproximadamente 1.500 escolas em todo o estado, comprometendo a vida de toda uma população. O Portal Vermelho ouviu o desabafo de alguns estudantes sobre o desmonte da educação promovido pela gestão tucana.
A tentativa do governo de São Paulo de reorganizar o ensino do estado, setorizando as escolas por idade e fechando unidades, não é uma novidade na história recente do sucateamento da rede pública por parte do PSDB.
A secretaria estadual de Educação de São Paulo está farta de ter que lidar com manifestantes contra seu projeto de fechamento de escolas. Se nos primeiros dias após o anúncio da medida a estratégia era receber os alunos e deixar que eles fossem ouvidos sem maiores consequências pela ouvidoria da pasta, a abordagem agora é outra.
Dando continuidade a luta em favor ao ensino estadual, o vereador Rafael Purgato (PCdoB) apresenta na sessão da Câmara Municipal desta terça-feira, 21, moção de apelo ao Governo do Estado de São Paulo pela desistência da proposta de reestruturação do ensino público estadual.
A municipalização do ciclo 2 (6º ao 9º ano) é o motivo da reorganização proposta pela Secretaria Estadual de Educação.