A grande e velha imprensa tentou esconder, mas não conseguiu. A denúncia de corrupção que envolve a nata tucana paulista, leia-se principalmente, Geraldo Alckmin e José Serra, é tema de conversas nas redes sociais e também do último protesto realizado hoje (14) nas ruas de São Paulo.
O governo tucano de São Paulo fica cada vez mais enredado no caso de cartel das licitações do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Documentos apresentados pela Siemens ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) comprovariam o pagamento de propinas a autoridades envolvidas no esquema que lesou os cofres públicos paulistas em pelo menos R$ 425 milhões.
Juntamente com os metroviários de São Paulo, o Movimento Passe Livre (MPL) entregou uma carta aberta à população paulistana em que denuncia o esquema de corrupção do PSDB com um cartel de 18 grandes transnacionais. Uma panfletagem no sistema metroviário foi promovida na terça-feira (6).
Cerca de 20 jovens estão acampados desde a madrugada de sábado (3) em frente ao Palácio dos Bandeirantes, no bairro Morumbi, sede do governo estadual, onde reside o governador Geraldo Alckmin. Eles chegaram ao local por volta da 1h, após participarem de um protesto na região da Avenida Paulista na noite de sexta-feira (2). O grupo diz que não pretende deixar a área até que as reivindicações apresentadas sejam atendidas.
Este é o jogo dos tucanos sempre que são denunciados, e o mais contumaz nessa prática é José Serra: dizem que toda denúncia contra o tucanato é política, eleitoreira. Quando é com eles, denunciam o vazamento e a quebra do sigilo das investigações ou da justiça, do qual sempre se beneficiam para denunciar os adversários.
Por José Dirceu em seu Blog*
Através do esquema denunciado pela empresa alemã Siemens, governos de São Paulo e do Distrito Federal teriam pago 30% a mais em cinco licitações. A bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo quer instaurar uma CPI para investigar a responsabilidade e/ou a omissão de agentes públicos e políticos no processo. Governo de Geraldo Alckmin nega envolvimento e diz que investigação do Cade está sendo usada como "instrumento de polícia política".
Apesar da delação da multinacional alemã Siemens às autoridades brasileiras, documentada, o secretário-chefe da Casa Civil do Estado de São Paulo, Edson Aparecido, negou que o governo tenha conhecimento sobre a formação de cartel em licitações em obras do metrô paulista e criticou a atuação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O órgão rebate as críticas.
Mesmo blindado pela mídia, que não se interessa pelo propinoduto nas obras do metrô de São Paulo, o governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, agora é o novo alvo dos protestos. Nesta quinta-feira (1º) manifestantes cobravam explicações sobre o caso Siemens; no dia 14, o Movimento do Passe Livre (MPL) fará grande protesto contra desvios ocorridos em governos tucanos nos últimos anos
O presidentge mundial da Siemens, Peter Loescher, pode ser demitido devido ao escandalo que envolve a empresa em São Paulo, onde participou de cartel para vencere concorrências e subornar autoridades do governo tucano.
Trabalhadores na segurança pública do Estado de São Paulo se manifestaram nesta terça (23), na capital paulista, para serem ouvidos pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e abrirem negociações por melhoria nas condições de trabalho. Uma passeata saiu do Parque do Povo, na zona sul, e terminou em frente ao Palácio dos Bandeirantes.
Reportagem aponta que nos governos de Geraldo Alckmin, mas também de José Serra e Mario Covas, cerca de US$ 50 milhões teriam sido desviados das obras do metrô; denúncia da Siemens, que decidiu colaborar com a Justiça, lança luzes sobre o esquema; Alckmin será, agora, alvo de ação de improbidade
As obras bilionárias do metrô de São Paulo podem causar uma tremenda dor de cabeça para o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB. Segundo denúncia da multinacional alemã Siemens, as empresas contratadas para fornecer equipamentos, como ela própria, formavam cartel e colocavam preços até 20% superiores aos de mercado nas licitações de novas linhas do metrô.