Aconteceu na noite de terça-feira (20) o 6º Ato Fora Alckmin, governador de São Paulo, no centro da capital paulista. Segundo informações da Mídia Ninja, o grupo de manifestantes foi acompanhado por cerca de 100 policiais ao longo da marcha, iniciada na Avenida Paulista. Ao final, integrantes do Black Bloc foram 'escoltados' até dentro do vagão do Metrô paulista, a pedido da empresa.
A grande e velha imprensa tentou esconder, mas não conseguiu. A denúncia de corrupção que envolve a nata tucana paulista, leia-se principalmente, Geraldo Alckmin e José Serra, é tema de conversas nas redes sociais e também do último protesto realizado hoje (14) nas ruas de São Paulo.
O governo tucano de São Paulo fica cada vez mais enredado no caso de cartel das licitações do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Documentos apresentados pela Siemens ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) comprovariam o pagamento de propinas a autoridades envolvidas no esquema que lesou os cofres públicos paulistas em pelo menos R$ 425 milhões.
Juntamente com os metroviários de São Paulo, o Movimento Passe Livre (MPL) entregou uma carta aberta à população paulistana em que denuncia o esquema de corrupção do PSDB com um cartel de 18 grandes transnacionais. Uma panfletagem no sistema metroviário foi promovida na terça-feira (6).
Cerca de 20 jovens estão acampados desde a madrugada de sábado (3) em frente ao Palácio dos Bandeirantes, no bairro Morumbi, sede do governo estadual, onde reside o governador Geraldo Alckmin. Eles chegaram ao local por volta da 1h, após participarem de um protesto na região da Avenida Paulista na noite de sexta-feira (2). O grupo diz que não pretende deixar a área até que as reivindicações apresentadas sejam atendidas.
Este é o jogo dos tucanos sempre que são denunciados, e o mais contumaz nessa prática é José Serra: dizem que toda denúncia contra o tucanato é política, eleitoreira. Quando é com eles, denunciam o vazamento e a quebra do sigilo das investigações ou da justiça, do qual sempre se beneficiam para denunciar os adversários.
Por José Dirceu em seu Blog*
Através do esquema denunciado pela empresa alemã Siemens, governos de São Paulo e do Distrito Federal teriam pago 30% a mais em cinco licitações. A bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo quer instaurar uma CPI para investigar a responsabilidade e/ou a omissão de agentes públicos e políticos no processo. Governo de Geraldo Alckmin nega envolvimento e diz que investigação do Cade está sendo usada como "instrumento de polícia política".
Apesar da delação da multinacional alemã Siemens às autoridades brasileiras, documentada, o secretário-chefe da Casa Civil do Estado de São Paulo, Edson Aparecido, negou que o governo tenha conhecimento sobre a formação de cartel em licitações em obras do metrô paulista e criticou a atuação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O órgão rebate as críticas.
Mesmo blindado pela mídia, que não se interessa pelo propinoduto nas obras do metrô de São Paulo, o governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, agora é o novo alvo dos protestos. Nesta quinta-feira (1º) manifestantes cobravam explicações sobre o caso Siemens; no dia 14, o Movimento do Passe Livre (MPL) fará grande protesto contra desvios ocorridos em governos tucanos nos últimos anos
O presidentge mundial da Siemens, Peter Loescher, pode ser demitido devido ao escandalo que envolve a empresa em São Paulo, onde participou de cartel para vencere concorrências e subornar autoridades do governo tucano.
Trabalhadores na segurança pública do Estado de São Paulo se manifestaram nesta terça (23), na capital paulista, para serem ouvidos pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e abrirem negociações por melhoria nas condições de trabalho. Uma passeata saiu do Parque do Povo, na zona sul, e terminou em frente ao Palácio dos Bandeirantes.
Reportagem aponta que nos governos de Geraldo Alckmin, mas também de José Serra e Mario Covas, cerca de US$ 50 milhões teriam sido desviados das obras do metrô; denúncia da Siemens, que decidiu colaborar com a Justiça, lança luzes sobre o esquema; Alckmin será, agora, alvo de ação de improbidade