Após acordo com centrão, que decidiu oficializar o apoio ao tucano Geraldo Alckmin (PSDB-SP), a mídia deu início a campanha "levanta chuchu". Em matéria publicada no site do jornal Valor, da Rede Globo, desta sexta-feira (27), o título dizia: "Alckmin tem tendência de alta e chega a 10%, mostra pesquisa XP/Ipespe".
Por Dayane Santos
Conforme esperado, o empresário Josué Gomes (PR) formalizou o "não" ao convite de ocupar a vice na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República.
Os aliados não tiveram sucesso nas investidas para tentar convencer o empresário Josué Gomes (PR), filho do falecido ex-vice-presidente José de Alencar, a aceitar ser o candidato a vice na chapa com Geraldo Alckmin (PSDB). O tucano já foi avisado da fracassada tentativa e, diante disso, o bloco chamado de centrão – DEM, PR, PRB, PP e Solidariedade – está à caça de um vice.
A entrevista com Geraldo Alckmin ao Roda Viva foi sem dúvida a pior da série. Os entrevistadores pareciam embebecidos de Rivotril. Calmos, serenos e amansados. Nem pareciam os rotweilers do “Estado Liberal”, lutando contra a comunista Manuela D’avila semanas atrás. Não houve réplicas, não houve interpelações. Alckmin estava em um comício.
Por Renato Zaccaro
Os setores que articularam o golpe, dão sustentação ao governo Temer, abocanham as riquezas do Brasil e surrupiam os direitos do povo, não pretendem abandonar o poder.
Por Aluisio Arruda*
Há uma aula de neoliberalismo puro sangue no Youtube. Ela está na veiculação da entrevista com Geraldo Alckmin no programa Roda Viva desta segunda-feira (23).
Por José Carlos Ruy*
Geraldo Alckmin (PSDB) fechou com os partidos do chamado centrão, mas ainda bate cabeça para definir o seu vice. O desespero é tanto, que lideranças empresariais foram escaladas para pressionar Josué Gomes a reavaliar a sua decisão de declinar o convite para o posto de candidato a vice na chapa do tucano.
A pré-candidata do PCdoB à presidência da República, Manuela D’Ávila, postou nesta semana nas redes sociais que partidos do centrão – bloco formado por DEM, PR, PP, PRP e Solidariedade – são a espinha dorsal do governo de Michel Temer e que o apoio deles ao candidato tucano à presidência Geraldo Alckmin mostra que estão todos do mesmo lado. “o tucano é a continuação do governo mais odiado do país”.
Por meio de nota, o empresário Josué Gomes (PR), filho do ex-vice presidente José Alencar, manifestou-se sobre a indicação de seu nome como vice na chapa do pré-candidato à presidência Geraldo Alckmin (PSDB).
O mercado, que pressionava por uma definição da direita sobre as eleições de outubro, reagiu positivamente à sinalização do apoio do bloco chamado de "centrão" – formado com DEM, PR, PP, PRP e Solidariedade – ao tucano Geraldo Alckmin (PSDB-SP). Nesta sexta-feira (20), o dólar abriu em queda e os juros futuros também caíram pelo segundo dia consecutivo.
Com grande alarde da mídia, o chamado "centrão", que reúne DEM, PP, PRB, PR e Solidariedade, prometeu ao presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, o apoio do bloco na disputa das eleições de outubro.
Sob a desconfiança do próprio partido e de aliados, o pré-candidato do PSDB à presidência, Geraldo Alckmin, tenta dar sinais ao mercado de que é a solução para o cenário de incerteza e fragmentação da direita nas eleições de outubro. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, ele fez questão de dizer que a agenda de seu governo será manter o que Michel Temer fez e aprofundar na entrega do patrimônio nacional.