As negociações entre a conservadora Angela Merkel e o social-democrata Martin Shulz, ocorridas na última semana, resultaram no início de um acordo para renovar a "grande coligação". Posições relativas a zona do euro, imigração e impostos já foram tomadas; agora faltam os detalhes. O acordo tem como objetivo formar um governo que restrinja a participação da extrema-direita, apesar de críticas de membros da SPD
Os conservadores da CDU, liderados por Angela Merkel, alcançaram um acordo inicial com os sociais-democratas do SPD, nessa sexta-feira (12), com o objetivo de formar um novo governo na Alemanha. Seguem-se negociações e a perspectiva de colocar fim na incerteza política que se arrasta desde setembro
No domingo (7) iniciaram os cinco dias de negociações entre a União Democrática Cristã (CDU), da primeira-ministra Angela Merkel, e o de centro-esquerda Partido Social Democrata (SPD), de Martin Schulz, com o objetivo de formar uma coalização para governar a Alemanha
Por Alessandra Monterastelli *
Turquia quer melhorar as relações com a Alemanha; o Ministro das Relações Exteriores turco foi recebido na Alemanha no sábado (6) e espera "um novo começo" nas relações bilaterais. Berlim exige libertação de jornalista turco-alemão
O líder do partido Social-democrata (SPD) alemão, Martin Schulz, continua as negociações com Angela Merkel, do CDU, e para formar a Coalização desejada pela primeira-ministra pretende exigir políticas de esquerda.
Os sociais-democratas alemães aceitaram na quinta-feira (7) iniciar negociações para formação de um novo governo com a chanceler Angela Merkel, podendo afinal ser reproduzida a "grande coligação" que tem governado a Alemanha nos últimos anos
Sociais-democratas endureceram discurso antes de negociações com a primeira-ministra Angela Merkel; políticos da CDU e SPD reuniram-se na quarta-feira (29) com o presidente alemão. Todos falam de estabilidade
Liberais romperam o diálogo com a chanceler e os Verdes no domingo (19). A primeira-ministra venceu as eleições em setembro, mas não tem maioria parlamentar para governar; assim, tentava uma coalização com outros partidos. Os principais pontos de divergência foram os refugiados e as alterações climáticas.
Mais uma vez, o extremismo cresce ao encontrar nas minorias um bode expiatório da crise
Por: Antônio Luiz Costa *
Realizadas no dia 24 de setembro, as eleições para o Parlamento Alemão (Reichstag) tiveram um resultado marcado pelo pior desempenho dos dois maiores partidos, o Democrata Cristão e o Social Democrata, na história da república; pelo recuo eleitoral da esquerda e um expressivo avanço da extrema direita. O Die Linke ( A Esquerda) e o Partido Comunista Alemão (DKP) divulgaram uma avaliação e apontam as perspectivas a partir do novo qaudro político do país.
Leia abaixo as respectivas avaliações:
A chanceler alemã, Angela Merkel, colheu uma vitória amarga nas eleições legislativas realizadas no último domingo, 24. A coligação que encabeçou (CDU e CSU) obteve apenas 32,9% dos votos, recuando 8,6% em relação ao pleito anterior. Ela terá dificuldades para compor um novo gabinete, uma vez que os sociais-democratas do SPD (com outro resultado magro, de 20,5%) decidiram abandonar o barco do governo, que já está fazendo água, e engrossar as fileiras da oposição
Por Umberto Martins*
Análise mostra qual o perfil de quem votou no Alternativa para a Alemanha, partido de extrema direita com convicções racistas e xenófobas que atingiu 12% de popularidade no domingo (24). Além disso, investiga os significados e o motivo do resultado, denunciando um esvaziamento de propostas por parte da política exercida pelos grandes partidos alemães