A servidora da Secretaria da Educação Marilena de Lourdes Silva seria a primeira de três pessoas a serem ouvidas nesta quarta-feira (9) na CPI da Merenda, na Assembleia Legislativa de São Paulo. Mas os deputados da base do governador Geraldo Alckmin (PSDB) interromperam o depoimento e esvaziaram a reunião. Os governistas são maioria no colegiado que investiga pagamentos de propinas e servidores e parlamentares em contratos de fornecimento de merenda escolar.
Deputada Leci usa a tribuna para falar sobre a importância da prisão do ex-deputado cassado Eduardo Cunha, protagonista do golpe contra Dilma Rousseff. Leci ressalta, porém, que há opiniões de que a prisão pode ser parte de um jogo político, cujo objetivo seria demonstrar imparcialidade, sendo Lula o alvo de fato.
Os pontos de encontro para a o pagamento de propinas da chamada máfia da merenda era a própria Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Ex-assessores do presidente da Casa, Fernando Capez (PSDB), recebiam a propina até mesmo no restaurante da Alesp. Segundo o delator, o valor combinado para os ex-assessores era de R$ 200 mil. Outros R$ 400 mil seriam para a campanha do deputado tucano.
Marcel Ferreira Julio, tido como lobista da Coaf no suposto esquema e fraudes e desvio de merenda no governo do Estado de São Paulo, disse em delação no último dia 27 que pagou propina a dois ex-assessores do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Fernando Capez (PSDB), dentro da própria Casa.
O depoimento do presidente da Assembleia Legislativa paulista, deputado Fernando Capez (PSDB), nesta quarta-feira (14), na CPI da merenda escolar, frustrou quem esperava a apresentação de documentos e esclarecimentos sobre seu suposto envolvimento na máfia da merenda. Sem acesso aos documentos da Operação Alba Branca, que investigou o esquema de fraude, pagamento de propina e superfaturamento em contratos da merenda escolar paulista, os deputados quase não fizeram perguntas, apenas discursos.
Estudantes secundaristas que acamparam, desde a madrugada desta terça-feira (14), na entrada da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), para acompanhar o depoimento à CPI da Merenda do presidente da Alesp, Fernando Capez (PSDB), foram atacados pela PM e barrados com violência pelos correligionários de Capez. Ele é acusado de integrar o esquema de desvio de recursos de contratos para fornecimento de refeições aos alunos da rede pública estadual.
A União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes) irá promover um acampamento a partir desta terça-feira (13) à noite, em frente a Assembléia Legislativa de São Paulo (Alesp), para acompanhar o depoimento do presidente da Casa, Fernando Capez (PSDB-SP), no processo da Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) que investiga a Máfia das Merendas em São Paulo. O tucano é um dos principais envolvidos no esquema fraudulento na compra de alimentos com a cooperativa familiar Coaf.
O ex-presidente da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf), Cássio Chebabi, se recusou a depor na CPI da Merenda na Assembleia Legislativa de São Paulo nesta quarta-feira (24). Chebabi era um dos depoimentos mais esperados pela comissão, por ter sido delator na Operação Alba Branca, que apura o pagamento de propina da cooperativa em troca de contratos superfaturados de merenda escolar.
Ex-membros da Cooperativa Orgânica da Agricultura Familiar (Coaf) admitiram pagamentos de propina a servidores públicos da Secretaria de Estado da Educação e políticos, em contratos da merenda escolar no governo Geraldo Alckmin (PSDB). “Do contrato da secretaria do estado (da Educação) todo mês sacava. Chegou a sacar R$ 1,3 milhão, no total, para pagar 'comissão'”, disse o ex-vendedor da Coaf Caio Pereira, durante depoimento à CPI que investiga a máfia da merenda na Assembleia Legislativa.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o esquema de superfaturamento e pagamento de propina a servidores públicos e políticos em contratos da merenda escolar no governo Geraldo Alckmin (PSDB) ouviu nesta terça-feira (16) dois ex-funcionários da Cooperativa Orgânica da Agricultura Familiar (Coaf), que buscaram incriminar os delegados e promotores do caso e livrar os deputados estaduais e federais da acusação de recebimento de propina.
As últimas provas encontradas na CPI da merenda escolar envolvem o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Fernando Capez (PSDB). No entanto, ainda não há previsão de quando a comissão vai convocá-lo para depor.
Deputados e estudantes denunciaram na manhã desta terça-feira (9) a prática de censura imposta por parlamentares da base aliada ao presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Fernando Capez (PSDB-SP), para blindá-lo no processo da CPI da merenda. Braço direito do governador Geraldo Alckmin, Capez é um dos principais investigados no escândalo de superfaturamento na compra dos alimentos.