Na luta pelo esclarecimento da população e dos governantes, fui chamado de alarmista, inclusive por eméritos acadêmicos. Mas já no início do século 21 não havia um único cientista, reconhecido pela competência, que negasse o aquecimento global e sua gênese na atividade humana. De cerca de 25 mil artigos sobre o assunto, publicados de 2014 a 2016, apenas cinco negam a natureza antropogênica do aquecimento global. E é possível imaginar suas obscuras motivações.
Por Rogério Cezar de Cerqueira Leite*
No próximo sábado (12), um coletivo de parlamentares segue em missão oficial para acompanhar, no Vaticano, o Sínodo para a Amazônia, que este ano tem como tema “Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”.
No próximo dia 17 (quinta-feira), ocorre em Marabá (PA), o Ato Nacional em Defesa do Meio Ambiente e dos Povos da Amazônia, que reúne personalidades do meio artístico, lideranças políticas e também dos movimentos ambiental e indígena, como o cacique caiapó Raoni Metuktire. A partir das 9h, no Ginásio Renato Veloso (Ginásio Poliesportivo da Folha 16), mesas de debates tomam conta da programação ao longo do dia.
O papa Francisco ente que a ecologia não deve ser associada somente a temas óbvios como a derrubada de florestas, a extinção de animais e a poluição do ar, mas também às múltiplas consequências do modelo econômico que levou o planeta ao estado atual de degradação social e ambiental.
Num discurso de improviso nesta terça-feira (1º) a um grupo de garimpeiros, na entrada do Palácio do Planalto, Bolsonaro disse que o interesse de outros países não é na Amazônia, no índio e “nem na porra da árvore”, é no minério.
Por Iram Alfaia
Nesta quinta-feira (26) será realizada o Dia D de Combate às Queimadas, ação promovida pelo Governo do Estado e executada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) e instituições parceiras.
O governo de Jair Bolsonaro está discutindo, desde fevereiro, o maior plano de ocupação e desenvolvimento da Amazônia desde a ditadura militar. Gestado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos, com coordenação de um coronel reformado, o projeto Barão de Rio Branco retoma o antigo sonho militar de povoar a Amazônia, com o pretexto de desenvolver a região e proteger a fronteira norte do país.
Por Tatiana Dias*
Um relatório da ONG Human Rights Watch (HRW) divulgado nesta terça-feira (17/09) denuncia a ação de redes criminosas que impulsionam o desmatamento e as queimadas na Amazônia, com a participação de invasores de terra e fazendeiros. As ações – que contam com a proteção de milícias armadas – dispararam desde o início do governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro (PSL) e sua política ambiental predatória.
Só a Divina Providência poderia prever que um encontro internacional sobre a Amazônia, convocado há dois anos, coincidiria com o atual momento da região, alvo de políticas destrutivas do governo Jair Bolsonaro e após virar notícia global em razão dos incêndios descontrolados e do avanço recorde do desmatamento.
Por Lucas Ferraz
"Qualquer posição que busque minimizar ou relativizar a soberania dos países da Bacia Amazônica sobre os seus respectivos territórios é inaceitável, e merece o mais firme repúdio de todos".
Por Luis Fernandes*
As chamas que queimam milhares de hectares da maior florestal tropical do planeta inflamam grande discussão na atualidade, nos planos interno e internacional: os papéis do poder público e da coletividade na proteção de importantes biomas e a interação global nessa tarefa.
*Por Nicolao Dino