"Enquanto o país permanece estagnado e o povo brasileiro empobrece e amarga o desemprego, os bancos e os rentistas faturam bilhões. Insaciáveis elogiam e querem mais reformas, evidente que não aquelas que iriam beneficiar o povo, mas propiciar ainda maior saque de nossas riquezas".
Por Aluísio Arruda*
Novos horizontes vão aparecendo na América Latina, ou Latino América, como dizem nossos vizinhos que falam castelhano.
De Olho no Mundo: Ana Prestes, especialista em Relações Internacionais e membro da Comissão Política do Comitê Central do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), analisa os últimos acontecimentos na América Latina.
O próximo final de semana, último de outubro, será de grande importância para a América Latina e em especial para a América do Sul. A população do extremo Cone Sul, da Argentina e do Uruguai, vai às urnas para eleições presidenciais em um contexto de uma região rebelde e que mais uma vez dá sinais de não se acomodar aos ditames neoliberais. Por Ana Prestes*
País sente os efeitos catastróficos da política neoliberal.
Estudo aponta: toda a América Latina flagela suas maiorias com impostos abusivos, mas anistia super-ricos e corporações. Contra mito da “austeridade”, movimentos propõem: taxar grande capital, renda e patrimônio, conforme já o fazem diversos países
Por Gabriel Casnat
A esmagadora vitória da união entre kirchnerismo e peronismo nas eleições primárias na Argentina, assegurando, salvo fraude eleitoral, a vitória no primeiro turno, volta a dar um impulso no ciclo progressista latino-americano. A iminente saída do macrismo de um governo do G20 deixa Bolsonaro no Brasil mais sozinho que nunca, e dificulta a ingerência de Donald Trump na América Latina.
Por Katu Arkonada* | Tradução: Mariana Serafini
Aos 90 anos, Noam Chomsky, o pensador dissidente mais longevo do Ocidente, analisa as novas armas do imperialismo usadas contra Venezuela, Cuba, Irã e Brasil. Em entrevista ao Jacobin Brasil, o intelectual marxista compara Bolsonaro a Mussolini ao recordar da célebre frase escrita por Karl Marx em 18 Brumário.
Na América Latina a direita chegou ao poder. Mas suas conquistas empalidecem em comparação com a “maré cor de rosa”, sem uma visão convincente de como lidar com os desafios da região.
Por Alexander Main*
O sociólogo argentino Atilio Boron é um dos intelectuais marxistas mais ativos da América Latina hoje. Seus artigos e livros contribuem para o debate ideológico dos defensores de Nuestra América. Em conversa com a jornalista Mariana Serafini (Jacobin Brasil), ele se mostrou otimista com os rumos da política no continente, vê grandes chances do retorno do kirchnerismo na Argentina e uma pronta derrota de Bolsonaro no Brasil.
Em 24 de julho de 1783, há 236 anos, nascia em Caracas, atual capital da Venezuela, Simón Bolívar, o mais importante líder dos movimentos de independência da América do Sul. Apesar de ter vindo da elite criolla (como eram conhecidos os descendentes de espanhóis nascidos na América), Bolívar desde cedo destoou do pensamento corriqueiro de sua classe. O militar foi um defensor do fim da escravidão e considerava a América sob domínio espanhol como uma nação mestiça e não uma extensão da Europa.
Há exatos 75 anos, no dia 22 de julho de 1944, uma conferência monetária e financeira da ONU deliberou a criação do Fundo Monetário Internacional (FMI). Nesse período, mudou o papel do órgão na América Latina, conforme explica o economista espanhol Santiago Niño Becerra em entrevista à Sputnik Mundo.