A Corte Suprema de Justiça rejeitou nesta segunda-feira o recurso extraordinário apresentado pelo governo argentino para conseguir a anulação da sentença que impede a plena aplicação da ‘Ley de Medios’.
Durante a Festa Pátria Popular, que marcou a passagem do Dia da Democracia e dos Direitos Humanos na Argentina, a presidenta Cristina Kirchner se referiu à decisão da Câmara Civil e Comercial de estender a medida cautelar que permite ao Grupo Clarín continuar descumprindo a Lei de Meios e solicitou que “valorizemos esta democracia e demandemos maior democratização dos três poderes do Estado”.
“O papel do Clarín é o de uma base militar, de ofensiva contra o governo para desestabilizar, triturar Cristina Kirchner”, denunciou o filósofo Fernando Buen Abad Dominguez, defendendo a Ley de Medios como uma vanguarda no continente e que abre aos demais países a possibilidade de “refletir sobre o combate contra o flagelo que representam os monopólios midiáticos”.
Por Vanessa Silva* e Leonardo Severo**, de Buenos Aires
O Diretório Nacional do PT manifestou nesta sexta-feira (7) apoio às medidas adotadas pelo governo da Argentina para limitar as concessões dos veículos de comunicação. Em nota, o partido elogia a chamada Lei de Meios e ressaltou que a nova lei contribui para “ampliar a liberdade de expressão e aprofundar as transformações democráticas” . Defende também o barateamento da energia elétrica
As presidentas do Brasil, Dilma Rousseff, e da Argentina, Cristina Kirchner, se reuniram nesta sexta-feira (7) por cerca de três horas, no Palácio da Alvorada. Elas conversaram sobre parcerias bilaterais e marcaram uma reunião técnica para meados de janeiro, quando definirão detalhes dos projetos.
“Em comemoração ao novo aniversário da recuperação da democracia, à luz do Dia Internacional dos Direitos Humanos e pela plena vigência da Lei de Meios”, dezenas de milhares de argentinos realizarão uma manifestação na tarde do próximo domingo na Praça de Maio.
Por Vanessa Silva* e Leonardo Severo**, de Buenos Aires
A Justiça argentina está avançando em relação às suspeitas de que o poder empresarial foi cúmplice dos crimes da última ditadura no país (1976-1983).
Antes do inicio da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, que acontece nesta sexta-feira (7), em Brasília, a presidenta Dilma Rousseff recebeu, no Palácio do Planalto, o presidente do Uruguai, José Mujica (foto). No final da cúpula, às 16 horas, Dilma recebe a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, no Palácio da Alvorada, para encontro bilateral.
Por iniciativa de várias entidades latino-americanas, nesta sexta-feira ocorre um tuitaço em apoio à "Ley de Medios", que está prevista para entrar em vigor na Argentina em 7 de dezembro – o 7D da Democracia e Diversidade nos meios de comunicação. A ideia é usar as hashtags #7D, #NOmonopolios e #LeydeMedios para agitar as redes sociais em defesa da democratização dos meios de comunicação e contra os monopólios midiáticos no país vizinho e em todo o continente.
Por Altamiro Borges*
Nesta quinta-feira (6) de muita chuva e contaminação, por uma nuvem tóxica, no céu de Buenos Aires, às vésperas da entrada em vigor da Lei de Meios Audiovisuais na Argentina, os juízes Francisco de las Carreras e María Susana Najurieta, da Câmara Civil e Comercial Federal, decidiram prorrogar a medida cautelar que beneficia o Grupo Clarín, mantendo suspenso o artigo 161 da lei “até que se dite uma sentença definitiva”.
Por Vanessa Silva* e Leonardo Severo**, de Buenos Aires
Os governos da Argentina e do Uruguai acertaram nesta quinta-feira (6) que trocarão informações sobre o período da ditadura em ambos os países. A ideia é que, a partir dessas informações, sejam investigadas as violações de direitos humanos ocorridas durante os governos militares. A ditadura na Argentina durou de 1976 a 1983 e no Uruguai, de 1973 a 1985.
Restos humanos achados foram identificados como pertencentes à argentina Laura Gladys Romero, sequestrada em Buenos Aires em 1976, vítima dos macabros "voos da morte" da ditadura Argentina.