Em Buenos Aires, a Câmara Federal confirmou nesta segunda-feira (6) o processo e prisão preventiva do ex-tenente Julio Poch, um dos pilotos dos chamados “Voos da Morte” realizados durante a ditadura militar argentina.
Atletas e treinadores da Argentina que disputam os Jogos Olímpicos de Londres lançaram uma campanha publicitária – em parceria com a entidade de defesa de direitos humanos Avós da Praça de Maio – para identificar filhos de desaparecidos políticos durante o regime militar no país (1976–1983).
Nossos países, uns mais, outros ainda nem tanto, comprovam que não há verdade que alguém possa esconder para sempre. Que não há silêncio absoluto para a memória: alguma hora, alguma vez, ela se fará ouvir, fará soar o que quiseram calar.
Por Eric Nepomuceno*
A Corte Suprema argentina encerrou definitivamente uma ação judicial contra ex-integrantes da organização Montoneros pelo ataque ao refeitório do prédio da Coordenação Federal da Polícia, ocorrido em julho de 1976.
Dez suspeitos de participar da ditadura na Argentina começam a ser julgados ao longo desta semana em Mendoza pelo tribunal da província. São seis militares e quatro policiais. É o terceiro julgamento de denunciados de envolvimento com o regime militar conduzido por um tribunal regional argentino.
No contexto da entrada da Venezuela no Mercosul, ato oficializado nesta terça-feira (31) em Brasília, os presidentes Hugo Chávez (Venezuela) e Cristina Kirchner (Argentina) firmaram um convênio de aliança entre as petroleiras PDVSA e YPF. O documento foi assinado em evento na embaixada da Argentina.
Por Vanessa Silva, de Brasília
“Nosso norte é o sul. Estamos onde deveríamos estar sempre”, disse o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ao final da Cúpula Extraordinária do Mercosul, nesta terça-feira (31), em Brasília, que oficializou o ingresso do país no bloco econômico. A presidenta brasileira e “pro tempore” do Mercosul, Dilma Rousseff, destacou que “o Mercosul deve permanecer como parte importante do nosso desenvolvimento. O mercado regional se torna mais precioso diante da crise econômica mundial”.
Evita Perón foi a protagonista central de um processo político, encabeçado por Juan Domingo Perón, que resultou em profundas mudanças sociais na Argentina. Evita foi fundamental para construir o maior Estado de bem estar social da América Latina de seu tempo. A história da injustiça na América Latina, apesar de tudo, permanece. E por isso, Evita Perón continua sendo, no imaginário de um país, uma mulher permanente.
Por Eric Nepomuceno*
Os jogos de guerra com lançamento de mísseis que o Reino Unido leva adiante nas ilhas Malvinas, constituem uma nova ameaça para toda a região latino-americana, advertiu nesta quinta-feira (26) o governo argentino.
Nesta quinta-feira (26) completa-se 60 anos da morte de Evita Perón, a eterna primeira-dama argentina. Para celebrar a data, a presidenta Cristina Kirchner anunciou que Evita irá substituir o general e presidente Julio Roca (1843-1914) na nota de 100 pesos. A nova nota será feita pela Casa da Moeda.
O ex-ditador argentino, Jorge Videla disse que o ex núncio apostólico Pio Laghi, o ex-presidente da Igreja Católica da Argentina Raúl Primatesta, e outros bispos da Conferência Episcopal assessoraram o seu governo sobre a forma de manejar a situação das pessoas detidas-desaparecidas. Segundo Videla, a Igreja “ofereceu seus bons ofícios” para que o governo de fato informasse da morte de seus filhos a famílias que não vieram a público, de modo que pararam de buscá-los.
A Argentina reduziu as suas taxas de pobreza e indigência durante os quatro primeiros anos de governo da presidente Cristina Kirchner. A melhora foi atestada por uma fonte insuspeita: o Observatório da Dívida Social da Universidade Católica Argentina (UCA), uma pesquisa financiada pelo banco Galicia e pelo jornal La Nación, de oposição.