As autoridades da Argentina anunciaram o pagamento de recompensas, que variam de 100 mil dólares a 300 mil dólares, por informações que ajudem a capturar 33 pessoas acusadas de violações de direitos humanos durante a ditadura militar no país (1976–1983).
A Justiça argentina decretou nesta quinta (31) a prisão preventiva de sete ex-militares e policiais acusados de sequestrar, torturar e desaparecer com os corpos de seis militantes do Partido Comunista durante a ditadura (1976-1983).
O prazo final foi dado: dezembro. Ou, para quem aprecia precisão e detalhe, dia 7 de dezembro de 2012, uma quarta. É quando o todo-poderoso grupo Clarín, que além do jornal de maior circulação da Argentina (e um dos maiores da América do Sul) detém, na prática, um império de comunicações no país, terá de se enquadrar na nova legislação – ou seja, começar a se desfazer de vários canais de televisão aberta e a cabo, além de um bom punhado de emissoras de rádio.
Por Eric Nepomuceno, em Carta Maior
A presidenta argentina, Cristina Fernández, responsabilizou o ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) Rodrigo Momento pelo "afundamento" do banco espanhol Bankia, nesta quarta-feira (30), em Buenos Aires.
O governo argentino reforçou nesta segunda-feira (28) os mecanismos de controle de câmbio, que vinha implementando desde novembro do ano passado, para evitar a fuga de divisas estrangeiras no país.
A Argentina despertou no domingo, dia 27 de maio, com um silêncio a menos: um longo texto do veterano jornalista Horacio Verbitsky, no combativo ‘Página 12’, mostra como foi confirmado e reconhecido o que todo mundo, ou quase, desconfiava. Sim: a Igreja Católica admitiu formalmente, e diante da Justiça, que desde pelo menos 1978 sabia que a ditadura encabeçada pelo general Jorge Rafael Videla assassinava presos políticos.
A presidenta argentina, Cristina Kirchner, rejeitou nesta sexta-feira a denúncia de protecionismo que a União Europeia apresentou diante da Organização Mundial de Comércio, ao sustentar que seu país aplica tarifas alfandegárias inferiores às das nações desenvolvidas.
O governo argentino retirou a concessão das linhas ferroviárias Sarmiento e Mitre da empresa TBA (Trens de Buenos Aires) três meses após o acidente que matou pelo menos 51 pessoas e deixou cerca de 700 feridas.
Em 1976, cadáveres começaram a ser encontrados no litoral uruguaio. Com indícios de que sofreram violência, por apresentarem feridas, hematomas e fraturas ósseas, os corpos foram enterrados como “anônimos” na cidade de Colônia. Em um período em que o Uruguai vivia sob uma ditadura perpetradora de crimes contra presos políticos, peritos alegaram que não havia elementos suficientes para saber quem eram as vítimas.
Depois de três anos de debate, a Suprema Corte argentina determinou que o Grupo Clarín tem até o dia sete de dezembro de 2012 para "desinvestir" em seu conglomerado midiático. O Clarín havia apresentado uma medida cautelar no dia 1º de outubro de 2009 sobre o artigo 161 da Lei de democratização de meios de comunicação, que estabelece “a obrigatoriedade de desinvestir para aqueles grupos que superam o limite da regulação legal”.
A Polícia Federal da Argentina localizou nesta terça (22) duas pequenas bombas, de 5 centímetros, no Teatro Gran Rex, em Buenos Aires, um dia antes de Alvaro Uribe, ex-presidente da Colômbia, discursar no local. As bombas estavam escondidas em um dos holofotes que iluminam o teatro e, segundo policiais, sua detonação seria acionada por meio de um telefone celular.
A Justiça argentina autorizou na última segunda-feira (21) uma busca na residência do general reformado Jorge Eugenio O’Higgins. Ele é suspeito de participar do assassinato de Bernardo Alberte, outro militar e ex-secretário pessoal do ex-presidente Juan Domingo Perón, em 24 de março. O crime ocorreu em 24 de março de 1976, dia do golpe que instaurou a ditadura civil-militar no país (1976-1983).