E o ex-ditador Jorge Rafael Videla abriu o jogo ao admitir que a ditadura que comandava matou entre sete e oito mil pessoas. Elas estavam presas ou sequestradas e, nas palavras do militar, “para não provocar protestos dentro e fora do país”.
Por Mário Augusto Jakobskind*, no Direto da Redação
Cristina Kirchner anunciou um projeto para reestatizar a YPF que foi entregue de “graça” e numa bandeja para os espanhóis naqueles anos em que Ménen e Fernando Henrique Cardoso disputavam quem era o mais “brother” de Clinton. O tema rendeu até uma capa de revista semanal que me recuso a escrever o nome.
Por Renato Rovai*
O Senado argentino aprovou, nesta quarta-feira (18), o projeto de lei que expropria 51% das ações da companhia petrolífera YPF, controlada pela espanhola Repsol. O debate seguirá para a Câmara dos Deputados. De acordo com o senador Aníbal Fernández, será enviado ao Executivo um documento para que também o gás seja expropriado no mesmo modelo da YPF.
A perspectiva de recuperar o controle sobre a estratégica petroleira YPF permite hoje aos argentinos mirar um futuro com mais esperança e pujança, opinou o vice-presidente do país, Amado Bordou.
Multinacionais enriqueceram às custas dos países latino-americanos devastadas pelo neoliberalismo
Por Ricardo Aronskind (*)
A nacionalização da Yacimientos Petrolíferos Fiscales é uma excelente notícia para a América Latina. Recoloca o Estado argentino no controle do instrumento básico de sua soberania no setor petrólifero, sua grande empresa da área.
Por Haroldo Lima*
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou nesta segunda-feira que seu governo pretende aumentar para 51% o capital público da petrolífera argentina, tornando a YPF uma empresa de capital predominantemente público e assumindo o controle gestionário da empresa.
A Câmara dos Deputados da Argentina, formada por 257 parlamentares, analisa nesta quarta-feira (18) a inclusão, no Código Penal, como crime grave, o assassinato de mulheres com as quais o acusado mantém ou manteve relação afetiva.
O ditador argentino Jorge Rafael Videla admitiu que matou "sete ou oito mil pessoas" durante a ditadura. Friamente, o ditador, hoje preso, afirmou que as vítimas estavam detidas ou sequestradas e que fez desaparecer seus restos "para não provocar protestos dentro e fora do país". "Cada desaparição pode ser entendida certamente como a maquiagem, ou dissimulação de uma morte", diz Videla em um livro do jornalista argentino Ceferino Reato. O artigo é de Francisco Luque, na Carta Maior.
Em oposição aos preços cobrados pelos combustíveis da petrolífera YPF, o governo da presidente Cristina Kirchner enviou ao Congresso argentino nesta quinta-feira (12) um projeto de lei que estabelece a retomada de 50,01% dos ativos da companhia.
União de de Trabalhadores de Imprensa de Buenos Aires (UTPBA) lidera mobilização contra ataque a direitos como salários congelados, desconhecimento dos direitos sindicais e trabalhistas e, sobretudo, o escasso interesse em regularizar os contratos dos jornalistas terceirizados, frutos da flexibilização trabalhista, e dentro de uma lógica empresarial presente em praticamente todos os meiosde comunicação.
Por Francisco Luque, de Buenos Aires
Há várias semanas, as matérias jornalísticas dos principais periódicos argentinos estão sendo publicadas sem assinatura. A razão é que os trabalhadores da imprensa argentinos, aglutinados na UTPBA, estão desenvolvendo uma série de medidas de força contra o que consideram o “assédio patronal e o aniquilamento de seus direitos adquiridos por parte dos donos dos meios de comunicação”.
Por Francisco Luque*