A Argentina encerrou o ano de 2017 com uma inflação de 24,8%, informou um relatório divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) divulgado nesta semana. O número superou em 7,8 pontos percentuais o índice de 17% prometido pelo Banco Central e pelo presidente, Mauricio Macri, no início do ano.
Há quatro meses atrás, quando a direita já visualizava a vitória nas eleições legislativas de outubro, falava-se também numa fácil reeleição do presidente neoliberal argentino Mauricio Macri.
Por Aram Aharonian
“Etchecolatz e Wolk sabem onde está meu neto, onde jogaram minha filha. Não falam e estão aí, tranquilos em suas casas.” A frase é de Carmen Ledda Barreiro, uma integrante das Avós da Praça de Maio que procura sua filha Silvia desde 22 de dezembro de 1976.
A dívida externa foi o “respiro oficial” das políticas neoliberais de Maurício Macri. Se passaram dois anos desde que ele assumiu o governo da Argentina e o país aumentou sua dívida externa em mais de 35%. Segundo dados do Observatório da Dívida Externa da Universidade Metropolitana para a Educação e o Trabalho (ODE-Umet), os empréstimos feitos ao longo deste período já somam mais de 121 milhões de dólares.
A comissão do Comércio Internacional dos Estados Unidos (ITC, na sigla em inglês) formalizou a tarifa a ser paga em exportações de biodiesel derivado da Argentina em 72%. A imposição, que passa que entrou em vigor nesta quinta-feira (4), é uma derrota para o presidente argentino Mauricio Macri, que se envolveu diretamente nas negociações da taxa.
Passagem de ônibus subirá de 6 a 8 pesos em fevereiro, chegando a 10 em junho; tarifa do metrô de 6,50 para 12,50.
Como no mundo todo, o continente americano também foi marcado pelo avanço da direita neoliberal em 2017. A eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos, deu novo ânimo a projetos neoliberais pelo continente, naquilo que o cientista político e sociólogo Emir Sader classifica como "restauração conservadora".
De acordo com a pesquisa divulgada nesta semana pelo Centro de Estudos de Opinião Pública (Ceop), sete a cada dez argentinos desaprovam a situação política e econômica do país. O governo do neoliberal Maurício Macri fecha o ano com cifras preocupantes, 57,4% da população avalia como negativo o panorama em seu próprio lar em decorrência das medidas governamentais.
O governo da Argentina anunciou novas metas de inflação para o ano de 2018. Em coletiva de imprensa, o chefe de Gabinete, Marcos Peña, anunciou que o governo pretende chegar em 15% de inflação em 2018, 5% a mais do que foi prometido pelo presidente da Argentina, Mauricio Macri, no ínico de seu mandato.
O mundo assistiu, esta semana, a um momento de forte ebulição política na Argentina por conta da reforma da Previdência, finalmente aprovada no país na última terça-feira (19). Como resposta ao avanço neoliberal comandado pelo presidente de direita Mauricio Macri, as grandes mobilizações nas ruas da capital, Buenos Aires, mostraram que a rota política imposta pelo governo não dialoga com os segmentos populares.
Presidente argentino celebrou aprovação da reforma da previdência e criticou onda de protestos que vêm acontecendo no país; medida foi aprovada na manhã de terça-feira (19). Macri justificou a repressão policial argumentando que os agentes estavam fazendo o seu trabalho e que estão sempre a serviço da comunidade
Ex-funcionários da Ford são julgados por cumplicidade em sequestros durante ditadura militar; segundo advogados das vítimas, elas foram presas por soldados uniformizados dentro da fábrica de Pacheco, um subúrbio ao norte da capital argentina