Como no mundo todo, o continente americano também foi marcado pelo avanço da direita neoliberal em 2017. A eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos, deu novo ânimo a projetos neoliberais pelo continente, naquilo que o cientista político e sociólogo Emir Sader classifica como "restauração conservadora".
De acordo com a pesquisa divulgada nesta semana pelo Centro de Estudos de Opinião Pública (Ceop), sete a cada dez argentinos desaprovam a situação política e econômica do país. O governo do neoliberal Maurício Macri fecha o ano com cifras preocupantes, 57,4% da população avalia como negativo o panorama em seu próprio lar em decorrência das medidas governamentais.
O governo da Argentina anunciou novas metas de inflação para o ano de 2018. Em coletiva de imprensa, o chefe de Gabinete, Marcos Peña, anunciou que o governo pretende chegar em 15% de inflação em 2018, 5% a mais do que foi prometido pelo presidente da Argentina, Mauricio Macri, no ínico de seu mandato.
O mundo assistiu, esta semana, a um momento de forte ebulição política na Argentina por conta da reforma da Previdência, finalmente aprovada no país na última terça-feira (19). Como resposta ao avanço neoliberal comandado pelo presidente de direita Mauricio Macri, as grandes mobilizações nas ruas da capital, Buenos Aires, mostraram que a rota política imposta pelo governo não dialoga com os segmentos populares.
Presidente argentino celebrou aprovação da reforma da previdência e criticou onda de protestos que vêm acontecendo no país; medida foi aprovada na manhã de terça-feira (19). Macri justificou a repressão policial argumentando que os agentes estavam fazendo o seu trabalho e que estão sempre a serviço da comunidade
Ex-funcionários da Ford são julgados por cumplicidade em sequestros durante ditadura militar; segundo advogados das vítimas, elas foram presas por soldados uniformizados dentro da fábrica de Pacheco, um subúrbio ao norte da capital argentina
Na quarta-feira (13) Cristina Kirchner publicou em sua conta no Twitter a carta escrita a punho que recebeu de Carlos Zannini, que foi Secretário de Estado durante o mandato da presidenta e concorreu a vice-presidente em 2015 na chapa de oposição à Macri
Ignorando a vontade popular, após 17 horas de debate e intensos protestos nas ruas de Buenos Aires, o Parlamento argentino aprovou, por 128 votos a 116, a reforma da Previdência nesta terça-feira (19). Encaminhada pelo presidente Mauricio Macri, a reforma ajustará as aposentadorias segundo a inflação e o aumento médio dos salários.
A Confederação Geral do Trabalho (CGT), a maior central operária da Argentina, convocou nesta segunda-feira (18) uma greve nacional de 24 horas a partir das 12h em rejeição à reforma da Previdência que o governo Macri novamente tentará aprovar em discussão hoje na Câmara dos Deputados.
Ela tem apenas 25 anos. Argentina por naturalidade, é também cidadã brasileira como sua mãe, a assistente social e ex-professora universitária Marisa Barcellos. Na sexta-feira (15), segundo canais de TV argentinos, Damiana Negrim Barcellos, que trabalha na produção de cinema e estuda artes visuais no Instituto Universitário Nacional del Arte (IUNA), se transformou em “personagem do dia”.
Por Marcelo Auler, em seu blog
Uma vitória do povo argentino contra a reforma da Previdência: enfurecidos, dezenas de milhares de trabalhadores saíram às ruas contra o projeto de Macri e, mesmo com o enorme aparato repressivo do Estado, a grande manifestaçao popular contra a reforma surtiu efeito positivo. O Congresso teve de suspender a sessão.
A população, junto de organizações sindicais e grupos políticos, iniciou uma série de manifestações contra a iniciativa do governo Macri, que está sendo discutida sob clima tenso nessa quinta-feira (14) na Câmara dos Deputados; os protestos começaram pela manhã, com o fechamento das avenidas Corrientes e Callao, em Buenos Aires. Polícia tentou reprimir os manifestantes com bombas de gás lacrimogênio