Uma pesquisa realizada recentemente na Argentina identificou que 63% dos argentinos consideram que o presidente Maurício Macri não cumpriu suas promessas de campanha. Depois de um ano do novo governo, o país não teve o crescimento econômico prometido e enfrenta a maior onda de desemprego e aumento da inflação dos últimos anos.
Assim como no Brasil, a direita argentina também prometeu “desenvolvimento nacional”, “recuperação da economia” e fortalecimento do mercado com medidas de austeridade – com a diferença que no país vizinho eles chegaram à presidência através do voto direto, e não de um golpe. Porém, após um ano de Maurício Macri no governo, a realidade no país é exatamente o contrário, e quem reclama é um empresário responsável por financiar boa parte da campanha presidencial.
Segundo um diagnóstico do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) da Argentina, desde que o presidente Maurício Macri assumiu, em 10 de dezembro de 2016, mais de 127 mil pessoas ficaram desempregadas. Esse número representa quase 2% da população do país.
A líder indígena Milagro Sala completa, nesta segunda-feira (16), exatamente 365 atrás das grades. Ela foi presa há um ano em sua casa, na província de Jujuy, Argentina, acusada de “obstruir vias” e “perturbar a ordem pública”. Mulher, parlamentar do Parlasul e presidenta da organização de bairro Tupac Amaru, Milagro é a primeira presa política do governo de Maurício Macri, que se elegeu com a promessa de “Argentina para todos”.
Por Mariana Serafini
A Argentina acaba de confirmar oficialmente que em 2016, o primeiro ano de Maurício Macri à frente do país, a inflação foi de 41% em Buenos Aires, que dita a tendência em todo o território nacional. Agora está em discussão se é a pior inflação dos últimos 14 ou 25 anos, mas não há dúvida de que é um dado péssimo, muito acima dos 25% que o presidente prometeu pouco depois de chegar ao poder.
Por meio de seu jornal, O Observador Romano, o Vaticano criticou a desigualdade social na Argentina. O artigo intitulado “A crescente desigualdade na Argentina” foi publicado na edição desta sexta-feira (13) e apresenta a preocupação do clero com os rumos de Maurício Macri no país sul-americano.
O Instituto de Estatísticas e Censos da Argentina (Indec) revelou nesta semana que a desigualdade social aumentou no país em 2016, primeiro ano do governo do presidente neoliberal Maurício Macri. De acordo com o estudo divulgado pelo instituto, os 10% da população mais rica receberam no terceiro trimestre do ano passado ingressos médios 25,6 vezes mais altos que os 10% mais pobres. Um trimestre antes, essa diferença era de 23 vezes.
A diferença entre pessoas ricas e pobres na Argentina ampliou-se consideravelmente, ao aumentar 2,4 vezes do segundo ao terceiro trimestre de 2016.
Depois de uma ocupação pacífica do Ministério da Educação e Esportes nestes dois últimos dias, os trabalhadores do setor de educação retomarão o protesto na próxima segunda-feira (2/1) até que o Governo argentino dê uma solução para suas reivindicações.
Um grupo de manifestantes contrários ao governo argentino atacou a pedradas na noite desta quarta-feira (28) o carro em que estava o presidente, Mauricio Macri, de acordo com comunicado oficial.
Reunidos durante quase toda esta semana na sede do Ministério de Ciência e Tecnologia em uma manifestação pacífica, centenas de jovens investigadores argentinos reclamam hoje contra o governo de Mauricio Macri pelo corte no orçamento para este setor.
A ex-presidenta Dilma Rousseff está na Argentina para cumprir uma agenda de eventos sobre justiça social e democracia na capital, Buenos Aires. Na tarde desta quarta-feira (22), declarou apoio à campanha #TodosSomosMilagro, em defesa da libertação da parlamentar do Parlasul e dirigente indígena Milagro Sala, a primeira presa política do governo de Maurício Macri.
Por Mariana Serafini