Uma denúncia apresentada pela ex-deputada da cidade de Buenos Aires, Gabriela Cerruti, nesta segunda-feira (30), desencadeou uma investigação da Justiça argentina sobre um suposto enriquecimento ilícito do presidente Mauricio Macri.
Em recente visita à Argentina, na segunda (23), o ministro interino das Relações Exteriores, José Serra, enfrentou uma situação de constrangimento diante da sua obsessão em desconstruir o Mercosul.
Por Jô Moraes*
Em Buenos Aires para reuniões com a chanceler Susana Malcorra, o ministro da Fazenda Alfonso Prat-Gay e o presidente Mauricio Macri, o tucano José Serra, que ocupação o Ministério das Realções Exteriores, saiu em defesa de Romero Jucá, que teve sua conversa com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado divulgada pela Folha de S. Paulo. Ele elogiou a atuação de Jucá apontado como um dos homens fortes de Michel Temer.
Um grupo de cerca de 150 manifestantes formado por brasileiros e por integrantes do grupo La Cámpora, que reúne apoiadores da ex-presdenta Cristina Kirchner, ocupou a frente da sede do Ministério das Relações Exteriores argentino nesta segunda (23) para protestar contra a visita do chanceler brasileiro, José Serra, à Argentina.
O presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri, foi o primeiro chefe de Estado a reconhecer o governo ilegítimo de Michel Temer depois do golpe. Ambos compartilham um projeto de governo neoliberal que propõem privatizações e redução do Estado. Neste domingo, 22, José Serra, que ocupa temporariamente o ministério das Relações Exteriores viajou à Argentina para estreitar relações bilaterais.
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, vetou a Lei Anti-Demissões proposta pelo Congresso Nacional para barrar a onda de demissões que já deixou mais de 130 mil pessoas sem emprego desde que ele assumiu a presidência, em dezembro passado. A lei foi aprovada pelos deputados com 147 votos a favor, 3 contra e 88 abstenções.
O governo argentino de Mauricio Macri foi o primeiro a reconhecer o governo ilegítimo de Michel Temer, depois da aprovação do processo de impeachment do senado brasileiro, que aconteceu na madrugada desta quinta-feira (12).
Por Mariana Serafini
O governo da Argentina publicou na última sexta-feira (6) no Boletim Oficial do país o fechamento do GEAJ (Grupo Especializado de Assistência Judicial), que integrava o Ministério de Segurança e era responsável pela colaboração em extrair amostras de DNA e pela investigação da identidade de bebês sequestrados durante a ditadura militar (1976-1983).
O presidente Maurício Macri, emitiu opiniões, nesta sexta-feira (6), sobre o governo de Nicolás Maduro na Venezuela. Ambos os países integram o Mercosul, junto ao Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Pediu ao seu homologo para “respeitar os direitos humanos”. Enquanto isso, já passam de 130 m il desempregados na Argentina, o combustível é o segundo mais caro do continente e as tarifas básicas de energia elétrica aumentaram em até 500%.
Os reajustes do governo neoliberal do presidente Mauricio Macri começam a atingir em cheio o bolso dos trabalhadores argentinos. Depois do novo aumento do preço dos combustíveis, agora a Argentina é o segundo país com as maiores tarifas, está atrás somente do Uruguai, que não possui poços de petróleo.
A chanceler argentina, Susana Malcorra, criticou, na última quinta-feira (28) a crise política gerada no Brasil a partir da tentativa de desestabilização do governo da presidenta Dilma Rousseff. Segundo ela, a Argentina precisa de “um Brasil forte, sólido e institucional”.
O movimento social Túpac Amaru, do qual a militante Milagro Sala é integrante, denunciará penalmente o presidente da Argentina, Mauricio Macri e o governador da provícia de Jujuy, Gerardo Morales, por “coerções agravadas” e a deputada Mabel Balconte, ex-membro da organização.