Centrais sindicais argentinas se uniram nesta sexta-feira (29), em Buenos Aires, para protestar contra as políticas do governo de Mauricio Macri e pedir soluções para a crise que afeta os trabalhadores do país. Cerca de 350 mil pessoas participaram do protesto, segundo os organizadores.
As principais organizações sindicais da Argentina convocaram para esta sexta-feira (29) uma grande manifestação contra a política de demissões do presidente Mauricio Macri. Em apenas 4 meses de governo, mais de 127 mil pessoas foram demitidas, são quase mil por dia.
Assim que assumiu a Presidência da Argentina, em dezembro passado, Mauricio Macri impulsionou uma onda de demissões no setor público e no privado que já resulta em 127 mil desempregados. Cerca de mil por dia. O Senado declarou “emergência ocupacional” e aprovou, nesta quarta-feira (27), um projeto para frear durante seis meses as demissões e suspensões.
Dezenas de milhares de apoiadores da ex-presidenta argentina Cristina Kirchner foram às ruas de Buenos Aires na quarta-feira (13), fechando o trânsito das principais vias da capital argentina.
A ex-presidenta da Argentina, Cristina Fernández Kirchner, alertou que a atual classe política no poder na Argentina tenta processá-la para privá-la da liberdade, baseada em uma falsa denúncia.
A Associação de Futebol Argentino (AFA) está a um passo de rescindir o contrato da Futebol para Todos (FPT) com o governo e hoje avançaria em um acordo com a gigante estadunidense Turner para ceder os direitos de transmissão, segundo o site Ambito.com.
Desde antes da meia-noite, centenas de argentinos acampavam e realizavam vigílias em vários pontos de Buenos Aires em apoio à ex-presidenta Cristina Fernández Kirchner, que depõe, nesta quarta-feira (13), em um processo armado contra ela.
Na próxima quarta-feira (13) a ex-presidenta Cristina Kirchner foi convocada a prestar declarações sobre uma acusação feita por um juiz, Claudio Bonadio, conhecido como juiz “AntiK”. Claudio Bonadio abriu nove casos contra a família de Kirchner e ex-funcionários do governo argentino. Não está descartada inclusive a possibilidade de se decretar a prisão preventiva da ex-presidenta.
Por Wevergton Brito Lima*
Sob a presidência de Mauricio Macri, a pobreza na Argentina deu um salto substancial. O grupo de pobres recebeu 1,35 milhão de argentinos no primeiro trimestre do ano e alcançou 34,5% da população. Em dezembro, o porcentual de pobres era de 29%.
O secretário da União Industrial Argentina (UIA), Juan Carlos Sacco, advertiu que esse setor poderia ver os postos de trabalho diminuírem se o governo não agir oportunamente. "Se não fEm entrevista à Rádio 10, o empresário apontou ao Ministério de Energia e disse que com os aumentos no preço da luz, o gás e os combustíveis, "querem se suicidar".
A Justiça da Argentina condenou, nesta segunda-feira (28), o empresário Marcos Levín, ex-dono da empresa de transportes La Veloz del Norte, a 12 anos de prisão por ter participado do sequestro de Víctor Cobos, em 1977, então funcionário e sindicalista de sua empresa. Foi a primeira condenação de um empresário como coautor ou cúmplice de crimes de lesa-humanidade referentes à ditadura militar do país (1976-1983).
O prêmio Nobel da Paz (1980), Adolfo Pérez Esquiavel, afirmou nesta segunda-feira (28) que a decisão do Governo argentino tirar o sinal da Telesur da Televisão Digital Aberta (TDA), é uma atitude política e uma censura contra a informação.