O Ministério das Relações Exteriores da Argentina informou nesta sexta-feira (15) que obteve apoio do comitê assessor do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU) no conflito com os chamados fundos abutres, que compraram títulos da divida argentina a preços baixos, depois da moratória de 2001, para entrar na Justiça e cobrar o valor original mais os juros, sem qualquer desconto.
Os moradores do Território indígena Wichí, de Ramón Lista, em Potrillo, Formosa (Argentina), vivenciaram horas de terror. Na manhã do último dia 28 de julho, a pequena comunidade foi invadida por cerca de 70 policiais, que deixaram um rastro de violência, roubo, destruição, agressões e detenções arbitrárias. Somado a isso, médicos de Formosa se negaram a atenderem às crianças Wichí atacadas e, na delegacia, houve recusa no atendimento para denunciar a repressão policial.
Um mês após a equipe de Messi e companhia sair derrotada do Maracanã e ver o sonho do tricampeonato da Copa do Mundo ser adiado por mais quatro anos, outra equipe portenha toma as manchetes pelo mundo: a de Cristina Kirchner. O adversário, porém, não são 11 alemães, mas um time mais ambicioso: o de fundos abutres.
Por Bruno Pavan, no Brasil de Fato
O governo da Argentina rejeitou nesta segunda-feira (11) a ameaça de um juiz dos Estados Unidos de ser declarada em desacato por não ter obedecido uma sentença a favor dos fundos especulativos, conflito que provocou um bloqueio judicial de um pagamento milionário da dívida pública.
A Argentina paga, hoje, o preço de seu passado neoliberal. O Brasil que fique de olho. Exemplo de seguidor obediente do Consenso de Washington, o país vizinho estabilizou a economia seguindo a receita cambial aumentou enormemente a dívida para financiar o Estado com capital especulativo, privatizou os setores estratégicos da economia e assinou acordos em que aceitava a arbitragem internacional. Isso é bem conhecido por nós, desde o Plano Real e o governo FHC.
Por Maurício Abdalla*, na Adital
A Argentina paga, hoje, o preço de seu passado neoliberal. O Brasil que fique de olho. Exemplo de seguidor obediente do Consenso de Washington, o país vizinho estabilizou a economia seguindo a receita cambial aumentou enormemente a dívida para financiar o Estado com capital especulativo, privatizou os setores estratégicos da economia e assinou acordos em que aceitava a arbitragem internacional. Isso é bem conhecido por nós, desde o Plano Real e o governo FHC.
Por Maurício Abdalla*, na Adital
Com três palavras publicadas nesta quarta-feira (7) em sua página no Facebook, o músico e compositor argentino Ignacio Hurbán resumiu a descoberta de sua verdadeira identidade e o primeiro encontro com a avó, Estela Carlotto, presidenta da organização Avós da Praça de Maio. "Abraço. Imensamente feliz", escreveu Hurbán ao comentar o primeiro encontro com a avó, que descobriu nesta semana que seu 14º neto estava vivo.
O governo da Argentina apresentou nesta quinta-feira (7) à Corte Internacional de Haia uma ação contra os Estados Unidos, acusados de permitir violações à soberania e às imunidades no caso dos fundos especulativos, segundo comunicado da Presidência argentina.
O presidente estadunidense, Barack Obama, pode resolver o litígio da Argentina com os fundos abutres se indicar que as decisões do juiz Thomas Griesa interferem em suas faculdades constitucionais, afirma nesta quinta-feira (7) o jornal britânico The Guardian.
Depois de 36 anos de busca, a presidenta da organização Avós da Praça de Maio, Estela Carlotto, encontrou nessa terça-feira (5) seu neto Guido, um pianista que, sem saber que era filho de desaparecidos na época da ditadura, compôs a música Pela Memória, em homenagem às vítimas do regime militar argentino (1976-1983).
A presidente das Avós da Praça de Maio, Estela de Carlotto, encontrou nesta terça-feira (5) o neto após 37 anos de busca. Guido Carloto foi encontrado na cidade de La Plata é filho de Laura Carlotto, desaparecida durante a ditadura militar na Argentina.
A Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal) mostrou preocupação com o impacto dos chamados “fundos abutres” na economia Argentina. Nesta segunda-feira (4), ao apresentar o “Estudo Econômico da América Latina e do Caribe 2014” – que atualiza as estimativas para os países da região –, Alicia Bárcena, secretária executiva do organismo, disse que tal situação pode colocar em risco o acesso ao financiamento externo e, desta forma, a possibilidade de crescimento do país em curto prazo.