O debate sobre o controle das armas de fogo continua hoje nos Estados Unidos, um mês após o massacre em uma escola primária de Newtown, estado de Connecticut, onde morreram 26 pessoas.
Quem está assistindo o programa Piers Morgan Tonight na CNN desde o massacre na escola Sandy Hook, em Newtown, percebe que ele não é fã de armas, mas na terça-feira (18 de dezembro de 2012) ele deixou claro que não gosta dos seus proprietários também.
A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) votou por reiniciar as negociações sobre um projeto de tratado internacional para regular o comércio global de armas convencionais, que movimenta cerca de US$ 70 bilhões. O projeto, porém, sofre um lobby contrário da Associação Nacional do Rifle (NRA), dos Estados Unidos.
A Casa Branca terá que avaliar uma petição feita por ativistas pró-armas pela deportação do apresentador da CNN Piers Morgan. Ele defendeu maiores restrições contra a compra e a venda de armamento em meio à discussão provocada pelo massacre em uma escola de Newtown, no Estado de Connecticut.
Existem mais de 20 mil leis em vigor hoje nos Estados Unidos sobre compra, posse, transporte e uso de armas de fogo, em uma nação onde quase 300 milhões destes meios letais pertencem a inventários privados.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu na quarta-feira (19), que irá promover uma política de restrição à venda de armas, a partir do próximo mês, e designou seu vice Joseph Biden para liderar essa iniciativa.
Estados Unidos já abocanham 78% das exportações mundiais — e são cada vez mais influenciados por seu próprio “complexo industrial-militar”. Por isso, mídia norte-americana prefere falar da China…
Em 1815, a Suíça brigou pela última vez em um conflito internacional, mas essa nação, famosa desde então por sua neutralidade, possui hoje um dos maiores índices do continente europeu de posse de armas de fogo e também de suicídios por esta via.