A participação feminina na arte brasileira teve um grande impulso com o Modernismo. Foi principalmente a partir desse movimento que a arte produzida por mulheres no Brasil, e as próprias artistas, passaram a ser mais reconhecidas e a ocupar os espaços artísticos, culturais e sociais antes dominados pelos artistas homens.
É possível, com facilidade, identificar os elementos feministas na arte de mulheres brasileiras, mesmo que nunca tenham se autoafirmado como representantes do movimento. A constatação é da artista plástica, escritora e pesquisadora Roberta Barros, responsável pela organização do seminário Como falar de arte feminista à brasileira.
O Ateliê Contraponto inaugurou, na ultima sexta-feira (19) seu novo espaço na capital paulista. O endereço agora é Avenida Angélica, 2341, Higienópolis. Dezenas de pessoas participaram da festa de inauguração das novas instalações do ateliê de Mazé Leite, Alexandre Greghi e Luiz Vilarinho.
A exposição Territórios: artistas afrodescendentes no acervo da Pinacoteca, aberta em dezembro do ano passado e em cartaz até 17 de abril, faz parte das celebrações dos 110 anos da Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Por Hélio Menezes*, na Carta Maior
Depois de 20 anos o Museu de Arte de São Paulo (Masp) volta às suas origens e expõe seu acervo no formato idealizado por Lina Bo Bardi na década de 60. Os cavaletes de cristal ampliam e desburocratizam o acesso à arte, permitem que o público circule livremente sem se preocupar com uma ordem imposta. São 119 obras provenientes de diversas coleções do museu e abrangem um arco temporal que vai do século 4 a.C. até 2008. A última exposição neste formato no museu foi em 1996.
Por Mariana Serafini
Há mais de 15 anos, José “Zé” Darci descobriu-se pintor. Ele, que já desenhava desde criança, realizou um curso de artista plástico em Pelotas, onde vive, e se especializou no ofício. Mas foi apenas dois anos depois que ele passou a perceber-se e trabalhar como um artista plástico negro, a partir de contato feito pelo próprio movimento negro da cidade do sul do estado.
Tereza Costa Rêgo abre as portas de sua casa, no coração do Sítio Histórico de Olinda, e mostra sua coleção de vassouras. “Sou uma feiticeira”, diz. A jovialidade quase sobrenatural que apresenta aos 87 anos depõe a favor de suas palavras. Mas, quando se trata da pintura, sua paixão e ofício, é possível dizer que a arte apresentada por ela ao mundo está mais próxima da alquimia.
Por Isabelle Barros, no Diário de Pernambuco
Tocadas pela sensibilidade de Rachel de Queiroz, 20 bordadeiras criaram uma arte a partir de outra arte. Operando com agulhas, telas e fios, elas exploraram as possibilidades expressivas da técnica artesanal para recontar a história de O quinze, principal obra da escritora cearense.
O cearense Gabriel Cela só tem 18 anos, mas os seus trabalhos parecem de alguém que já teve tempo suficiente para maturar e desenvolver uma técnica que só os grandes mestres possuem. Quando criança já gostava de desenhar e criar histórias o que ao longo do tempo tratou de aperfeiçoar desenhos que compartilha com internautas através de seu blog Monstros de Papel, no Tumblr, que o elegeu como "Usuário Destaque" e o entrevistou. O Vermelho/CE reproduz a entrevista.
Wassily kandinsky tinha 30 anos de idade e uma carreira promissora como professor de direito quando, em 1896, durante uma exposição de impressionistas na capital russa, avistou os montes de feno pintados por Claude Monet. O que o artista francês representava, o chão e o sol de arder, o russo quase poderia sentir.
Por Rosane Pavam*, na Carta Capital
Brasileiras que desafiaram o seu tempo e as convenções e passaram a produzir obras de arte e a se profissionalizar no ramo são o tema de uma exposição na Pinacoteca de São Paulo. A exposição Mulheres Artistas: As Pioneiras (1880-1930) fica em cartaz até o dia 6 de setembro e apresenta cerca de 50 obras entre pinturas, desenhos e esculturas, muitas delas inéditas ao público.
Na Art Basel, feira de arte de Basileia, é possível adquirir tanto uma pintura de Picasso quanto uma obra de Damien Hirst ou uma escultura de Jeff Koons. Até este domingo (21), 284 renomadas galerias de 33 países colocam obras de arte à venda na cidade suíça à beira do rio Reno. O leque de ofertas abrange de arte moderna a contemporânea.