O Federal Reserve encerrou sua reunião de dois dias e forneceu novas projeções econômicas que mostram como o banco central está vendo a economia.
Pandemia e insegurança política desvalorizam, ainda mais, a moeda brasileira. Segundo o economista Alex Ferreira, taxa de juros (Selic) baixa e inflação controlada não são suficientes para evitar desconfiança de investidores
Além da pandemia do novo coronavírus, o cenário de instabilidade política, com um governo que é uma fábrica de crises institucionais, e a falta de um plano de ação para a retomada econômica, torna difícil saber como e quando haverá recuperação.
O crédito para micro e pequenas empresas não tem chegado a quem precisa. O economista Guilherme Mello, da Unicamp, afirma que o Executivo dispõe de instrumentos para garantir a liberação desses recursos, mas não os utiliza.
Equipe econômica de Paulo Guedes torra parte das reservas cambiais acumuladas por Lula e Dilma – o equivalente a R$ 317,5 bilhões –, mas não impede a fuga de capitais, nem reduz vulnerabilidade do Brasil. Política de Bolsonaro é um buraco para o desenvolvimento.
No crítico cenário político-econômico atual, vale revisitar uma entrevista de Celso Furtado de 20 anos atrás, quando ele antevia o risco de erosão da soberania e a eventualidade de o Brasil se tornar província de um império.
Os tropeços no programa aprovado pelo Congresso vêm em meio a crescentes críticas de que o governo de Jair Bolsonaro não tomou medidas drásticas o suficiente para estimular uma economia que, segundo algumas previsões, poderá encolher dois dígitos em 2020.
Cortes nos EUA e queda da inflação abriram espaço para novo corte
Parecerista recusou condicionante de benefícios para empresas a manutenção de empregos, assim como aquisição de títulos pelo BC.
As reservas internacionais são parte fundamental da redução da vulnerabilidade externa do país e seu uso deve se dar somente visando ao bom funcionamento do mercado cambial brasileiro.
Em live para investidores organizada pela XP Investimentos, Roberto Campos Neto afirmou que achatamento da curva do vírus aumenta recessão.
Antes de prosseguir na análise de típico discurso de “denúncia do capitalismo”, cabe analisar alguns fatos e dados para dimensionar o sistema financeiro nacional. É necessário verificar quem são seus participantes. São apenas “especuladores” ou “rentistas parasitas” como sugerem os críticos do socorro financeiro?