Apesar da queda da produção industrial em fevereiro, o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, espera recuperação gradual do setor este ano. Tombini participa de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), avançou 0,26% em dezembro ante novembro e encerrou 2012 com alta de 1,35%, de acordo com dados dessazonalizados, informou o BC nesta quarta-feira (20). Na comparação com dezembro de 2011, o IBC-Br avançou 2,12%.
O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse nesta terça-feira (19) que não há risco de descontrole da inflação no Brasil. Ele acrescentou que a estratégia do BC permanece válida, mas, ser for necessário, a taxa básica de juros, a Selic, pode ser ajustada.
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) caiu em todas as capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na segunda semana de fevereiro. Os dados divulgados nesta terça-feira (19) mostram que, das sete cidades analisadas, a maior queda foi observada no Rio de Janeiro, onde o índice passou de 0,75%, na primeira semana do mês, para 0,28%, na segunda.
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), indicador usado no reajuste de contratos de aluguel, registrou variação de 0,34% na segunda prévia de fevereiro, taxa idêntica à registrada no mesmo período de janeiro, informou nesta terça-feira (19) a Fundação Getulio Vargas.
A taxa de juros média geral para pessoa física apresentou redução de 0,01 ponto percentual em janeiro, passando 5,44% ao mês em dezembro, para 5,43% ao mês em janeiro, a menor desde 1995. Para pessoa jurídica, a taxa de juros média geral manteve-se estável em 3,07% ao mês, a mesma de dezembro, também a menor desde 1995.
O Banco Central anuncia recordes na poupança. Em janeiro, os depósitos foram R$ 2,3 bilhões maiores do que os saques, sendo o melhor resultado para o mês desde 2010; além disso, o saldo final da aplicação superou pela primeira vez os R$ 500 bilhões. Os foram divulgados nesta quarta-feira (6), na sede do BC, em Brasília.
A mudança de paradigma dos bancos centrais na América Latina foi chamada de populista e demagógica por políticos, funcionários e colunistas do chamado primeiro mundo. Curiosamente, hoje, quando no mundo desenvolvido se sugere ou se pratica abertamente uma mudança de modelo, ninguém se lembra do epíteto.
Por Marcelo Justo, de Londres.
O Banco Central (BC) divulgou nesta sexta-feira (25) os números que mostram que os bancos públicos aumentaram a concessão de crédito e emprestaram mais do que os privados nacionais no ano passado. Crédito ofertado pelos bancos públicos subiu para R$1,12 trilhão em dezembro, registrando um aumento de 27,2% em 2012. De acordo com o BC, em 2011, o crédito ofertado pelos bancos públicos foi R$883 bilhões.
O Banco Central (BC) informou nesta sexta-feira (25) que a taxa média de juros cobrada pelas instituições financeiras das pessoas físicas registrou queda de 9,2% em 2012, terminando o ano em 34,6%, o menor valor desde 1994. Segundo o BC, a taxa média de juros bancários de todas as operações, que inclui pessoas físicas e empresas, também registrou o menor valor desde 2000.
O anúncio do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), na noite desta quarta-feira (16), de manter a taxa de juros em 7,25% já era esperado, mas gera reações de sentidos opostos em diferentes setores do país.
Por José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho
A expectativa do mercado financeiro para a inflação neste ano continua a se deteriorar. A mediana das estimativas de cerca de cem analistas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurada pelo Banco Central para o boletim Focus, subiu pela segunda semana consecutiva, de 5,58% para 5,6%. Há um mês, a expectativa era que o indicador encerrasse o ano em 5,45%.