Depois de uma década, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai finalmente estabelecer padrões mínimos de qualidade para a oferta de internet no país. As metas, que valem apenas para o serviço oferecido pelas empresas de telefonia fixa, foram aprovadas pelo Conselho Diretor da agência na quinta-feira (4) e ficam em consulta pública por 30 dias.
A coluna "Conversa com a Presidenta", publicada nesta terça-feira (2) em 194 jornais e revistas no Brasil e no exterior, aborda temas como internet banda larga, programa Minha Casa Minha Vida e emprego para menores de 16 anos. A técnica em contabilidade de Fortaleza (CE), Érika de Andrade Vianna, questiona se a internet banda larga a R$ 35 será mesmo uma realidade.
O Plano Nacional de Banda Larga, do Ministério das Comunicações, surge com o propósito egrégio de democratizar o acesso à internet no Brasil. A ambição do projeto é atingir 40 milhões de residências em poucos anos, embora não acompanhe plenamente a velocidade com que as tecnologias de comunicação e informação se desenvolvem.
A má qualidade da internet em banda larga e o alto preço dos computadores portáteis em forma de prancheta (tablets) são os principais problemas que dificultam o acesso dos leitores aos livros digitais (e-books). Essa é a opinião da presidenta da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Karine Pansa, que abriu nesta terça-feira (26) o 2º Congresso Internacional do Livro Digital, promovido pela entidade, em São Paulo.
A Bahia no Plano Nacional de Banda Larga, mídia e direitos humanos foram os temas abordados na tarde desta quinta-feira (21/7) no seminário que debate marco regulatório e políticas de comunicação da Bahia. Uma das exposições mais esperadas foi a do professor cearense Fernando Carvalho, que falou sobre a experiência do Cinturão Digital do Ceará, projeto que ampliou a rede, a rapidez e o acesso à internet banda larga no estado.
O valor de R$ 35 para o acesso à internet com velocidade 1 Mbps (megabite por segundo) “é razoável” e fará com que o Brasil esteja entre os três países da América do Sul com acesso mais barato à rede mundial de computadores.
A banda larga popular busca atenuar o principal problema apontado pelos brasileiros para acessar a rede mundial de computadores: o preço. Porém o valor de R$ 35 no plano mensal domiciliar ainda é rejeitado por 44% da população, na maioria entre a classes C, D, E. Dessa forma, o pacote lançado pelo governo deve alterar pouco o fato de 52% do país jamais ter navegado na rede.
Por Pedro Caribé, no Observatório do Direito à Comunicação
“Se depois de conseguirem do governo tudo que podiam pedir a Deus (tarifa extorsiva, descompromisso com a qualidade, velocidade que não se pode chamar de banda larga, e limite extremo de download), as teles ainda dizem que é ‘muito difícil’ levar a banda larga a 40 milhões de vítimas, vale perguntar: o que virá depois do caos?”
Bajonas Teixeira de Brito Junior*, em Congresso em Foco
Assinado nesta quinta-feira o Plano Nacional de Banda Larga que garante velocidade de 1Mbps por R$35,00
A Oi pretende detalhar nesta sexta-feira (1º) a sua participação no acordo assinado com o governo sobre a oferta de banda larga popular. A empresa emitiu nota para parabenizar pelo acordo alcançado com o governo com relação ao Plano Nacional de Banla Larga.
O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) lança nesta quinta-feira (30) o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Quatro concessionárias (Oi, Telefônica, CTBC e Sercomtel) já aderiram ao programa federal e começarão a fazer ofertas comerciais dentro de um mês.
Com o avanço das novas tecnologias de comunicação, a promoção do acesso à internet rápido e de qualidade para toda população é considerada uma medida essencial para corrigir a exclusão digital e garantir condições de cidadania para milhões de brasileiros. Para isso, muitos defendem a difusão da banda larga pública e gratuita.
Por Débora Prado, na Caros Amigos