Um vídeo produzido por alunos do curso de Engenharia Civil e de Economia, da Universidade de Campinas (Unicamp), rebate o Movimento Gota D’Água, promovido por atores globais contra a construção da Usina de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará. O vídeo dos estudantes faz parte do Movimento Tempestade em Copo D’água?, que é possível acompanhar pela internet.
A obra de Belo Monte é uma das mais polêmicas do governo Dilma. O secretário de Meio Ambiente do PCdoB, Aldo Arantes, afirma ao Boletim Vermelho que “é necessário não partir do pressuposto de que não se faz nada (a Amazônia é intocável), mas também não é aceitável que se faça de qualquer forma”. Para ele, a luta é garantir o cumprimento de mais de 40 pré-requisitos exigidos pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para a realização da obra.
Os trabalhos no principal canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, foram paralisados nesta sexta (25) por causa de uma manifestação de um grupo de trabalhadores da obra que reivindica melhores condições de trabalho.
Esse debate sobre a usina de Belo Monte é alvo de uma tática de quem é contra a obra de complicar a discussão para não ter que se explicar.
Por Eduardo Guimarães, em seu blog
A contragosto – porque o assunto é chato e inútil – e a pedido de um amigo virtual assisti a uma peça publicitária que circula na internet. No vídeo, um bando de playboys e socialites militontos – autoproclamados “artistas”, mas que não passam de arroz-de-festa – destilam baboseiras sobre a futura usina hidrelétrica de Belo Monte.
Por Eduardo Guimarães, Blog da Cidadania
Cerca de seiscentas pessoas, entre indígenas, ribeirinhos e pescadores, ocuparam o canteiro de obras da Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, na madrugada de hoje (27), segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Os manifestantes pedem o fim do projeto da usina.
O Brasil decidiu não comparecer a uma reunião convocada pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) – vinculada à Organização dos Estados Americanos (OEA) – para defender a construção da hidrelétrica de Belo Monte e refutar as acusações de que a usina causará danos irreparáveis na região.
Quase 3 mil pessoas já foram contratadas pelo Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) para as obras da usina hidrelétrica, nos canteiros dos sítios paraenses de Belo Monte, Pimental e Canal e Diques. Segundo o consórcio, boa parte deles são moradores de Altamira e de municípios vizinhos, como Vitória do Xingu, Anapu, Pacajá, Brasil Novo e Placas.
O Ministério Público Federal (MPF) no Pará entrou nesta quarta-feira (17) com mais uma ação judicial envolvendo as obras de construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). Desta vez, o MPF pede a paralisação das obras pela violação dos direitos de povos indígenas da região, que terão que ser removidos de suas áreas tradicionais, o que é vetado pela Constituição Federal, segundo os procuradores que assinam a ação.
O governo começa nesta segunda-feira (18) na região da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), uma força-tarefa para tentar reduzir os impactos socioambientais da obra. Onze municípios deverão ser atendidos pelo mutirão, que inclui medidas de regularização ambiental e fundiária e ações de saúde.
O governo começa nesta segunda-feira (18) na região da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), uma força-tarefa para tentar reduzir os impactos socioambientais da obra. Onze municípios deverão ser atendidos pelo mutirão, que inclui medidas de regularização ambiental e fundiária e ações de saúde.
“A Usina Hidrelétrica Santo Antonio representa a retomada dos investimentos na geração de eletricidade no país”. Assim comemorou a presidente Dilma Rousseff, nesta terça-feira (5), ao discursar na cerimônia do início do desvio do rio Madeira para a Usina Hidrelétrica Santo Antônio, em Porto Velho (RO).