Desde o golpe de Estado que afastou o legítimo presidente Evo Morales da presidência, em novembro de 2019, o povo boliviano luta para retomar a democracia. Em seu comentário semanal sobre geopolítica, o Secretário de Relações Internacionais do PCdoB, Walter Sorrentino, aborda a importância da solidariedade ao povo boliviano diante das próximas eleições de outubro e da perseguição política promovida pelos golpistas ao partido Movimento ao Socialismo (MAS), cujo candidato presidencial, Luis Arce (foto), lidera as intenções de voto. Assista.
Enquanto a oposição busca fixar uma data fixa para as eleições, o governo golpista força o confronto
Ato de solidariedade ao povo boliviano reuniu lideranças sociais e entidades em frente ao Consulado da Bolívia em São Paulo.
Gabriela Montaño, ex-ministra da Saúde, ex-presidente do Senado e da Câmara dos Deputados da Bolívia, alerta para o processo de desmantelamento da estrutura hospitalar em curso no país andino, mesmo em meio à evolução da pandemia.
O candidato Luis Arce, do MAS, fala sobre as eleições presidenciais e a luta do povo boliviano para defender seus direitos e nação.
Patrícia Arce, prefeita de Vinto e candidata a senadora, fala sobre a disputa presidencial e afirma que a presidenta de fato Jeanine Áñez é retrocesso, agressão e morte, enquanto Luis Arce, presidenciável do MAS simboliza saúde e desenvolvimento.
A denúncia é do ex-ministro Jerges Mercado que denuncia ainda o fracasso da presidenta da fato Jeanine Áñez no combate à Covid-19 tendo como consequência um aumento do número de contagiados e mortos.
A ativista Dolores Arce, ex-diretora-executiva do Centro de Produções Radiofônicas da Bolívia (Cepra) e ex-chefe das Rádios dos Povos Originários (RPOs) – vinculadas ao Ministério da Comunicação – e operadas por organizações sociais e comunidades, denunciou que em seu país “a pandemia foi aproveitada para fazer negociatas com valores superfaturados”.
A oposição denuncia que a nomeação do executivo da transnacional Shlumberger, maior empresa de serviços de petróleo do mundo é inconstitucional.
“A Agência Central de Inteligência (CIA), as políticas privatistas e excludentes da autonomeada presidenta Jeanine Áñez e o avanço do coronavírus são o tripé da morte contra a Bolívia, que mais do que nunca necessita da unidade e da reflexão das suas lideranças e da mobilização do seu povo”, afirmou o pesquisador e cientista social Porfirio Cochi, em entrevista exclusiva.