Testemunhas relatam que quatro homens, aos gritos de "Bolsonaro" e "Ele sim", entraram em discussão com uma travesti em um bar no centro de São Paulo e a esfaquearam antes de fugir; vítima não resistiu e morreu a caminho do hospital.
Ao declarar o seu voto no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) fez uma homenagem à memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra chamando-o de “o pavor de Dilma Rousseff”, por ter comandado as sessões de tortura contra a ex-presidenta, que foi presa durante a ditadura militar.
Em declaração pública sobre as eleições presidenciais do Brasil, a coalizão de partidos de esquerda do Chile, Frente Ampla, afirmou que Jair Bolsonaro é um candidato fascista e representa a continuidade do golpe no país.
O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) apresentou esta semana, na Câmara, o Projeto de Resolução 342/18 para instituir o Prêmio Moa do Katendê pela Defesa e Promoção da Tolerância. O prêmio é uma homenagem ao mestre de capoeira, compositor e dançarino baiano Romualdo Rosário da Costa, conhecido como Moa do Katendê, que foi assassinado no último dia 8, após o primeiro turno das eleições, por divergências políticas.
O candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem se cercado de nomes provenientes do alto escalão de instituições financeiras e grandes companhias, que já passam a ser cogitados como possíveis gestores num eventual governo do líder do PSL, caso o candidato saia vitorioso neste segundo turno.
Um argumento que está sendo bastante utilizado para alegar que Bolsonaro não representa um risco à democracia é que não há como classificá-lo como autoritário, dado que seu programa de governo defende uma proposta de economia neoliberal, formulada por Paulo Guedes.
Por Grazielle David*
As polêmicas envolvendo o candidato Jair Bolsonaro (PSL) não cessam. Apesar de sua ausência nos debates e um discurso mais ponderado, suas falas continuam inflamando eleitores que transformam o discurso de ódio do candidato em ação. Para o cientista político, Pedro Fassoni Arruda, Bolsonaro é um perigo para a democracia por explorar com habilidade os ressentimentos da população diante de uma crise, levando muitos a acreditarem que a solução mais fácil é o emprego da força.
Por Verônica Lugarini
Reportagem de capa da Folha desta terça (16) afirma que o economista Paulo Guedes, já cotado para a pasta da Fazenda em um eventual governo Bolsonaro, quer desvincular os investimentos sociais do orçamento público.
Um porta-voz do grupo racista, neonazista e violento norte-americano, o Ku Klux Klan, conhecido por assassinar brutalmente negros na época da luta pelos direitos civis nos EUA, elogiou o discurso de Bolsonaro
Heleno Araújo, presidente da entidade, avalia que um eventual governo do extremista será um "salve-se quem puder": escolas sem recursos, entregues aos militares ou à iniciativa privada e com professores terceirizados.
"A essência do fenômeno Bolsonaro está em embalar medidas antipovo em um invólucro moralista, anestesiando a reação da população ao fazer com que a perda de um direito pareça um ganho moral".
Por Juliana Cunha*
"Aos setores democráticos e populares, a todos os cidadãos de bem, comprometidos com o desenvolvimento do pais e o progresso social, cabe a luta tenaz de resistência, para impedir um grave retrocesso (…), garantir a democracia e impor a derrota aos setores retrógrados, inconsequentes, antipovo e antipátria".
Por Aluísio Arruda*