O criador da Lei de Godwin, que critica a banalização do termo “nazismo”, diz que é correto chamar Bolsonaro de nazista e aderiu à campanha #EleNão contra o candidato do PSL.
Por Verônica Lugarini
O agravamento dos episódios de violência espalhados pelo país relacionados com escolhas políticas foi abordado pela advogada do Centro de Assessoria Jurídica Popular Mariana Criola e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Fernanda Vieira.
“Como disse Manuela d’Ávila, das milhares de notícias falsas, chamadas de fake news, a pior delas talvez seja essa de que as eleições já estão resolvidas.”
O momento histórico que o Brasil vive exige a mais ampla união dos que defendem as liberdades, a soberania nacional e a justiça social. Para enfrentar e derrotar o ódio e a violência que a direita mais retrógrada implantou nestes últimos anos. A mesma direita que patrocina a candidatura de Jair Bolsonaro – um Temer piorado – e tem em seu centro os donos do dinheiro e na especulação financeira mais desenfreada.
Por José Carlos Ruy*
Existe um ditado muito popular no Brasil: “se a carapuça serviu, vista-a”. Há tempos o mais alto líder da Igreja Católica, o papa Francisco, vem alertando os fiéis sobre o crescimento do fascismo no mundo e o risco de nascimento de regimes totalitários. Há poucos dias das eleições presidenciais no Brasil, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) parece se sentir muito incomodado com os posicionamentos mais progressistas de líderes religiosos e chegou a acusar a CNBB de "parte podre" da igreja.
"Ronaldinho Gaúcho, que é famoso por seu oportunismo – dentro e fora do campo –, voltou a gerar celeuma após postar nas redes sociais uma foto vestindo a camiseta amarela da “ética” CBF com o número 17, em alusão a Jair Bolsonaro".
Testemunhas relatam que quatro homens, aos gritos de "Bolsonaro" e "Ele sim", entraram em discussão com uma travesti em um bar no centro de São Paulo e a esfaquearam antes de fugir; vítima não resistiu e morreu a caminho do hospital.
Ao declarar o seu voto no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) fez uma homenagem à memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra chamando-o de “o pavor de Dilma Rousseff”, por ter comandado as sessões de tortura contra a ex-presidenta, que foi presa durante a ditadura militar.
Em declaração pública sobre as eleições presidenciais do Brasil, a coalizão de partidos de esquerda do Chile, Frente Ampla, afirmou que Jair Bolsonaro é um candidato fascista e representa a continuidade do golpe no país.
O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) apresentou esta semana, na Câmara, o Projeto de Resolução 342/18 para instituir o Prêmio Moa do Katendê pela Defesa e Promoção da Tolerância. O prêmio é uma homenagem ao mestre de capoeira, compositor e dançarino baiano Romualdo Rosário da Costa, conhecido como Moa do Katendê, que foi assassinado no último dia 8, após o primeiro turno das eleições, por divergências políticas.
O candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem se cercado de nomes provenientes do alto escalão de instituições financeiras e grandes companhias, que já passam a ser cogitados como possíveis gestores num eventual governo do líder do PSL, caso o candidato saia vitorioso neste segundo turno.
Um argumento que está sendo bastante utilizado para alegar que Bolsonaro não representa um risco à democracia é que não há como classificá-lo como autoritário, dado que seu programa de governo defende uma proposta de economia neoliberal, formulada por Paulo Guedes.
Por Grazielle David*