A polarização política da última semana das eleições provoca intensa movimentação do eleitorado em uma clara antecipação do segundo turno.
Por Davidson Magalhães*
As pesquisas de intenção de voto divulgadas desde segunda-feira – que se estenderão até a véspera das eleições –, os números e a percepção da disputa, que os grandes meios de comunicação e os robôs nas redes fabricam a partir deles, tentarão criar na opinião pública a falsa imagem de que se forma uma torrente que poderá levar Bolsonaro a obter uma grande vantagem no primeiro turno ou mesmo de já vencer o pleito.
Na plataforma do candidato Jair Bolsonaro (PSL), referências às privatizações aparecem dez vezes – mesmo número de menções à palavra ‘segurança’ – , sinal da centralidade dada ao assunto. O documento afirma que os recursos obtidos com privatizações e concessões serão utilizados para o pagamento da dívida pública. E diz que a desestatização vai aumentar a competição, melhorar a qualidade e baixar o preço dos serviços. A história recente do Brasil, contudo, mostra o contrário.
Por Joana Rozowykwiat
Na última semana, ganhou as redes sociais vídeo em que o empresário das lojas Havan, Luciano Hang, obriga os trabalhadores a votarem no candidato à presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro. O empresário ameaça os empregos com o fechamento de lojas em caso de outro resultado eleitoral. Nesta quarta-feira (3), o Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina decidiu que Hang deve se abster de pressionar os empregados. Clique AQUI para ler a sentença.
Por Railídia Carvalho
Faltam 4 dias para o primeiro turno da mais tensa e imprevisível eleição presidencial dos últimos 29 anos no Brasil e cresce de forma cristalina a formidável manobra conjunta que reúne todas as instâncias da Justiça, os grandes conglomerados de comunicação, o mercado financeiro e parte significativa do grande empresariado para abrir espaço de modo que o ultradireitista Jair Bolsonaro chegue à presidência do país mais povoado e com a maior economia da América Latina.
Por Eric Nepomuceno
Em sua página nas redes sociais, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), candidata à reeleição, afirmou que a proposta de governo de Jair Bolsonaro, candidato a presidente pelo PSL, e de seu vice, o general Hamilton Mourão (PRTB), é a mesma do governo Michel Temer, tendo os direitos trabalhistas como alvo do desmonte do Estado social.
Em seu pior momento político, Mauricio Macri encontrou um modelo no Brasil. Agora, tenta imitar Jair Bolsonaro, o candidato da ultradireita que busca vencer as eleições semeando o ódio.
Por Martín Granovsky
Um governo Temer piorado. Essa é a essência do programa do candidato fascista Jair Bolsonaro.
"No ventre de nossa frágil democracia, o fascismo apenas aguarda a hora de emergir, ungido com a legitimidade conferida pelo voto – como se deu nos casos históricos aludidos. Por outro lado, a eleição presidencial de domingo consiste na melhor oportunidade oferecida à cidadania brasileira para fazê-lo abortar, definitivamente."
Por Carlos Frederico Barcellos Guazzelli *
"Como se a história do Brasil teimasse em reprisar tragédias surge um novo “salvador”, desta vez mascarado de “Patriota Justiceiro”, por nome Bolsonaro".
Por Aluisio Arruda*
A praça da Fonte em Varginha foi tomada pelas cores lilás e branca, fazendo referência à luta das mulheres e a paz.
Mulheres deste Brasilzão, neste 29 de stembro de 2018 nós começamos a derrotar o Bolsonaro e as ideias fascistas que ele representa, que exalta agressões que todas as mulheres sofrem de alguma maneira todos os dias. A cultura do estupro, a violência doméstica, a desigualdade salarial, o racismo estrutural, a tentativa de nos excluir dos espaços públicos, a subestimação. A reação veio em sentido contrário e com mais intensidade.
Por Flávia Calé*