Se a expectativa inicial era de que o Banco Central aumentaria a taxa de juros, esmagando de vez a economia, o anúncio de que o Copom optou por manter a Selic no atual patamar causou certo alívio. Mas a decisão está longe de ser celebrada por trabalhadores, empresários e economistas comprometidos com o crescimento brasileiro. Para eles, a Selic precisa mesmo é cair. Afinal, o Brasil continua tendo uma das maiores taxas de juros do mundo, que beneficia rentistas mas prejudica o país.
As ações de fiscalização e mobilização desenvolvidas pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) em 2015 possibilitaram que cerca de 40 mil (39.241) pessoas com deficiência e beneficiários reabilitados da Previdência Social fossem inseridos no mercado de trabalho. A unidade da federação que mais inseriu esse público foi São Paulo, onde 9.855 novos trabalhadores ingressaram no mercado.
O ano de 2016 iniciou-se com a oposição entoando o mesmo “samba de uma nota só” com que desfilou ao longo de 2015 – tomar de assalto o mandato da presidenta Dilma – apelando a um processo de impeachment sem fundamento. Vendem a idéia de que a saída da presidenta seria o fim da crise econômica. Algo tão falso como uma nota de três reais.
Por Luciana Santos
Alvo recente de agressão verbal no Rio de Janeiro por defender o governo do PT, o cantor e compositor Chico Buarque processará por danos morais, junto com a atriz Marieta Severo e as filhas do casal, o jornalista paulista João Pedrosa.
A uma semana da reunião do Copom, que sinaliza um aumento da Selic, o professor de Economia da Unicamp Pedro Rossi avalia que uma decisão nesse sentido seria “temerária”. Em entrevista ao Vermelho, ele calcula que os juros, hoje, já consomem cerca de 10% da renda das famílias e 20% da arrecadação do governo. O professor alerta que subir a taxa de juros significará mais crise, mais desemprego e menos renda – um custo social elevado que o Bacen parece disposto a pagar.
Por Joana Rozowykwiat
A presidenta Dilma Rousseff (PT) vetou a proposta de realizar uma auditoria da dívida pública com participação da sociedade civil. A iniciativa, de autoria do Psol e uma bandeira tradicional dos partidos de esquerda, fazia parte do Plano Plurianual 2016-2019, que foi sancionado pela presidenta com 78 vetos.
Após cair ampla e ininterruptamente entre 1942 e 1963, a desigualdade social no Brasil deu um salto e voltou a crescer rapidamente já nos primeiros anos da ditadura militar, a partir do golpe de 1964. Tal movimento, desconhecido na história econômica do país, é uma das conclusões de um estudo que, a partir de dados tributários, remonta a história de nove décadas de desigualdade social no Brasil.
De acordo com o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (11) pelo Banco Central, o “mercado” projeta uma inflação de 6,93% e uma contração de 2,99% em 2016 e, nesse cenário, acredita que a taxa de juros subirá 0,50 ponto porcentual na próxima reunião do Copom.
Por Joana Rozowykwiat
Depois de um ano de “regressão civilizatória” no Brasil, a presidenta Dilma começa seu segundo ano de mandato com oportunidades de dar um novo perfil de seu governo. Na avaliação do colunista político Paulo Vannuchi, na Rede Brasil Atual, a democracia e os avanços conquistados pelo país nos últimos anos foram duramente agredidos no período que se iniciou logo após a reeleição da presidenta.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) noticiou, nesta segunda (11), que as condições econômicas estão se estabilizando no Brasil e na China.
Desde o estouro da crise econômica mundial em 2008, com a falência do banco Lehman Brothers, nos Estados Unidos, a maioria absoluta das grandes economias do planeta enfrenta um ciclo de recessão, baixo crescimento, endividamento e seguidos deficit orçamentários.
O Banco Central (BC) informou nesta quarta (6) que, em 2015, mais dólares entraram do que saíram no Brasil. De acordo com dados divulgados pelo BC, o saldo positivo de entrada e saída de dólares do país fechou o ano em US$ 9,414 bilhões. Em dezembro, o saldo ficou negativo em US$ 2,146 bilhões.