Mais de 300 pessoas morreram em consequência do crime ambiental cometido pela Vale em Brumadinho (MG). Em novembro de 2015 ocorreu a ruptura de outra barragem da empresa, também em um município mineiro, Mariana, que fez 19 vítimas fatais, isto é contando só seres humanos. A destruição da flora e da fauna foi aterrodora e deu lugar a surtos de febre amarela, dengue e outras doenças.
Por Adilson Araújo*
"É evidente as responsabilidades da empresa nos crimes ambientais de Mariana e Brumadinho. Mas com a cabeça de quem defende a iniciativa privada acima de tudo, Zema se coloca mais do lado da empresa do que do Estado e do seu povo".
Por Wadson Ribeiro*
Há alguns dias, sobre Brumadinho, publiquei nas redes sociais que não era perito, mas uma barragem só rompe inesperadamente por explosão ou grande impacto.
Por Jorge Gregory*
Nos corredores da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputados reclamam de uma interferência de Romeu Zema, o governador, do "Novo". Tudo porque Zema, empossado em 1º de janeiro, se empenha para barrar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o rompimento da barragem de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.
A tragédia da Vale em Brumadinho (MG) vai completar um mês, na próxima segunda-feira (25), sem que a Assembleia Legislativa de Minas Gerais tenha instalado Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o caso. Enquanto isso, na capital Belo Horizonte, a Câmara Municipal concluiu com êxito, nesta terça-feira (19), a CPI da Mineração, presidida pelo vereador Gilson Reis (PCdoB). O relatório da comissão foi aprovado por unanimidade.
Dentro de seu ciclo permanente de debates sobre temas de interesse social, o Movimento por Direito a Moradia (MDM) pautou em reunião do dia 10/02, no Núcleo do Projeto Guarapiranga, a questão do rompimento da Barragem de Brumadinho/MG.
E-mails trocados entre profissionais da Vale e de duas empresas ligadas à segurança da barragem de Brumadinho mostram que, dois dias antes do rompimento, a mineradora já havia identificado problemas nos dados de sensores responsáveis por monitorar a estrutura. A Polícia Federal (PF), que investiga o caso, identificou os e-mails. De acordo com o último levantamento, 150 pessoas morreram na tragédia e 182 estão desaparecidas.
A tragédia de Brumadinho já contabiliza 150 mortes e 238 pessoas desaparecidas. Além disso, a Defesa Civil de Minas Gerais informou que há muitas pessoas desabrigadas ou desalojadas. O que muitos não sabem é que existem barragens em grandes capitais, como São Paulo.
Por Maria Fernanda Garcia, via Observatorio do Terceiro Setor
Os moradores de Brumadinho e região, em Minas Gerais, continuam a sofrer com a tragédia da Vale, iniciada em 25 de janeiro, com o rompimento de uma barragem da mina Córrego do Feijão. O mar de lama que se formou, potencialmente rico em metais pesados perigosos à saúde, já começa a oferecer riscos à saúde dos moradores na região.
Um grupo de 80 pessoas protestou nesta sexta-feira (1/2) em frente à sede da mineradora Vale, na Praia de Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro (RJ). Foi o segundo ato apenas nesta semana.
O Partido Comunista do Brasil externou seu “profundo pesar pelas vítimas do crime social e ambiental” cometido Vale em Brumadinho. Em nota, o partido afirma ainda que o fato não é apenas um crime ambiental e, sim, “um crime de grandes proporções contra o trabalho, uma tragédia cometida pela ganância do capital”. Os comunistas defendem que os responsáveis sejam processados e punidos e o ‘ocorrido desperte um movimento de denúncia contra as privatizações prometidas pelo governo federal’.
A Federação Brasileira de Geólogos (FEBRAGEO) também se manifestou em solidariedade às vítimas do desastre ambiental provocado pelo rompimento da barragem da Mina do Feijão, em Brumadinho (MG), de propriedade da Vale S.A. Em nota, a entidade condena o sucateamento e desmonte dos órgãos técnicos e de fiscalização nas áreas de geociências e engenharia, e denuncia a responsabilidade de autoridades públicas federais e estaduais.