Moradores do assentamento Tacuatí Poty, no departamento paraguaio de San Pedro, denunciaram a violência e abusos de policiais em suas atividades de investigação pela morte do pecaurista Luis Lindstron.
Dois camponeses foram mortos e oito ficaram feridos neste último final de semana na Colômbia durante uma manifestação na região de Catatumbo, noroeste do país. De acordo com relatos de camponeses à imprensa local, a polícia teria começado a atirar indiscriminadamente nos manifestantes, que reclamavam das políticas agrícolas e de mineração na região, além de reivindicar a criação de uma zona de reserva própria.
Nesta sexta feira (24), a Secretaria de Direitos Humanos (SDH), em parceria com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), lança o livro: “Camponeses Mortos e Desaparecidos: Excluídos da Justiça de Transição”. Durante o lançamento do livro haverá ainda a Exposição Memória Camponesa do período de 1946 à 1988.
Desde abril deste ano está em andamento o processo de construção da 2ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (2ª CNDRSS). A previsão é que todas as etapas (territoriais, intermunicipais, municipais, setoriais, temáticas, livres, estaduais, distrital e nacional) aconteçam até dezembro desse ano. A Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag) acompanha de perto esse processo e convoca a todos para participarem.
A população do campo será beneficiada pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que neste ano oferece 120 mil vagas em cursos direcionados ao setor, de acordo com o Ministério da Educação (MEC).
O assassinato de 19 trabalhadores sem-terra em um conflito pelo acesso à terra no Pará, Norte do Brasil, em 1996, ficou conhecido como ‘massacre de Eldorado dos Carajás’ e marcou o início da luta global dos camponeses em busca de respeito e reconhecimento de seus direitos.
Representantes de 17 países da América Latina e do Caribe defenderam a autonomia e empoderamento das mulheres trabalhadoras rurais como forma de combater a exclusão social, durante seminário voltado para o tema. Os participantes aprovaram uma declaração apontando a necessidade de uma agenda comum na região para a melhoria das condições de vida das mulheres trabalhadoras rurais.
Com jornadas de trabalho quatro a seis horas superiores à dos homens, a sobrecarga de trabalho das mulheres é um dos principais obstáculos à emancipação da mulher no campo. A constatação foi feita durante o Seminário Internacional Políticas Públicas para Mulheres Rurais na América Latina e Caribe, que reuniu representantes de 17 países para avaliar as políticas existentes, visando à proposição de uma agenda futura comum para a região.
O Movimento Estadual dos Direitos Humanos e o Centro de Direitos Humanos de Palmas, entidades civil sem fins lucrativos de Utilidade Publica, vem manifestar apoio e solidariedade à manifestação das mulheres da Via Campesina, no 8 de março, a qual teve como objetivo denunciar ao mundo os crimes ambientais e sociais das empresas que promovem o deserto verde e de sua representante a Senadora Kátia Abreu.
Cerca de três mil mulheres que participaram 1o Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas, esta semana, em Brasília (DF), encerraram as atividades do evento, na manhã desta quinta-feira (21), com uma grande marcha pela Esplanada dos Ministérios. Os temas que pautaram as discussões se transformaram em palavras de ordem. Elas defendem a agricultura camponesa e protestam contra a violência contra a mulher.
A presidenta da República, Dilma Rousseff, afirmou que é preciso “reprimir duramente” a violência contra a mulher no país. A mensagem foi dirigida a mais de três mil mulheres camponesas que participaram, em Brasília (DF), do Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), que se encerrou na quinta-feira (21). O evento reuniu trabalhadoras de 23 estados do país.
O ato com a presidenta Dilma Rousseff, marcado para às 17 horas desta terça-feira (19) é a atividade mais esperado no segundo dia do 1º Encontro Nacional de Mulheres Camponesas, que reúne em Brasília, cerca de três mil trabalhadoras rurais. A ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), também participará do evento.