Quatorze especialistas de 17 universidades brasileiras se reúnem até terça-feira (20) em Brasília (DF) para trocar informações sobre a repressão militar contra camponeses. O encontro acontece no Centro de Treinamentos da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), no Núcleo Bandeirante, em Brasília.
Trabalhadores do setor agrário da Colômbia começam nesta segunda-feira (19) uma paralisação nacional, por tempo indeterminado. Os agricultores pedem mais investimentos e atenção por parte do governo do presidente Juan Manuel Santos. Anunciaram a adesão à greve representantes dos dos cafeicultores, arrozeiros, plantadores de cacau, caminhoneiros e mineiros, entre outros. Eles também se comprometeram a fazer mobilizações pacíficas e sem confrontos com as forças policiais.
A Associação Camponesa de San José de Apartadó, no departamento colombiano de Antioquia, no norte do país, denunciou nesta sexta-feira (16) o assassinato de outros quatro agricultores por grupos paramilitares e exigiu que o Estado proteja a vida e a integridade dos líderes comunais.
Nesta terça-feira (13), os camponeses colombianos de Catatumbo denunciaram uma nova onda de violência por parte do exército, que teria disparado contra os agricultores que lutam para evitar a erradicação forçada dos cultivos ilícitos nessa região.
Juíza deve sentenciar os 12 camponeses detidos no Paraguai desde o ano passado, quando 17 pessoas morreram durante um confronto com policiais durante uma ordem de despejo.
Milhares de mineiros na Colômbia iniciarão nesta quarta-feira (17) uma greve por tempo indeterminado, que ameaça se estender para18 departamentos, entre estes o Chocou, Vale do Cauca, Huila, Caldas, Quindío e Antioquia, com fechamento parcial de vias.
Na Colômbia,o defensor público, Jorge Armando Otálora, pediu para o governo e os líderes camponeses do Catatumbro, que estão em greve há 38 dias, para retomem as negociações e busquem uma saída para a crise na região.
O governo colombiano espera retomar nesta segunda-feira (8) o diálogo com os camponeses em protesto na região do Catatumbo, que se recusaram a aceitar o fim da paralisação como condição para uma mesa de diálogo.
"Falta de capacitação e financiamento ainda é uma barreira que impede que a mulher tenha independência econômica no campo", disse a representante do Movimento de Mulheres Camponesas, Rosângela Piovizani. Ela participou da abertura da Conferência Setorial Nacional de Mulheres Rurais, que ocorre em Brasília (DF). O evento, promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), conta com participação de mais de 100 mulheres, de 30 movimentos femininos.
Há 22 dias em greve no Catatumbo colombiano, o governo e os camponeses irão reunir-se nesta terça-feira (2) para tentar encontrar uma saída à crise na região.
A Associação Camponesa de Catatumbo, em greve há mais de duas semanas, exigiu nesta segunda-feira (1º/7) que o presidente Juan Manuel Santos ordene às forças militares que suspendam as ações ilegais contra os camponeses.
A rede mundial Via Campesina declarou a soberania alimentar como um "direito fundamental de todos os povos, nações e Estados, de controlar seus alimentos e seus sistemas alimentares, e a decidir suas políticas garantindo a cada um alimentos de qualidade, adequados, acessíveis, nutritivos e culturalmente apropriados".