Todos os dias, às 20h, as ruas de Montreal, capital da província do Quebec, no Canadá, ecoam o mesmo som. Panelas em mãos, as pessoas saem em suas varandas para batucar contra as últimas medidas do governo do primeiro-ministro, Jean Charest, do Partido Liberal. Inspiração chilena contra o governo Pinochet, os panelaços noturnos reúnem milhares de pessoas.
Este é um tema por demais negligenciado na nossa mídia alternativa (e também me penitencio por isso): desde fevereiro protestos estudantis massivos vêm ocorrendo na província do Québec, no Canadá, com manifestações gigantescas enchendo as ruas de Montreal.
Por Flávio Aguiar, no Blog do Velho Mundo
Em uma drástica virada política antes da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, o Canadá anunciou sua disposição de reconhecer o acesso a água e saneamento como um direito humano básico. Trata-se da última deserção nas fileiras das poucas, mas poderosas, nações do Ocidente que se opõem à inclusão desse conceito no plano de ação da Rio+20, que acontece de 20 a 22 deste mês no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro.
Dezenas de milhares de pessoas uniram-se aos estudantes do Quebec, no Canadá, em luta contra o aumento das mensalidades decidido pelas autoridades. Os protestos realizados durante toda a semana passada assumiram o caráter de desobediência civil pacífica depois das autoridades aprovarem uma norma que reprime com violência o direito de manifestação.
Cerca de 300 pessoas foram presas na última segunda-feira 210 em Montreal, Canadá, como resultado das manifestações estudantis que protestavam contra o aumento nos preços das matrículas universitárias.
O Canadá deverá ser culpado se não se chegar a um tratado vinculante para deter a rápida perda de espécies, segundo delegados indígenas desse país presentes na 10ª Conferência das Partes do Convênio sobre Diversidade Biológica.
Por Stephen Leahy, na agência IPS
Depois de Estados Unidos e Reino Unido, o Canadá está sendo acusado de promover atos de tortura contra prisioneiros no Afeganistão. A denúncia foi feita por um diplomata canadense que integrou a missão do país no país asiático durante os anos de 2006 e 2007.