"Dívida: paga-se ou paga-se”. Ela foi gravada em nós a ferro e fogo; é como uma dessas máximas que, ao ser repetida inúmeras vezes, se converte em verdade absoluta. Porém, isso é correto? E se a dívida hipoteca nosso futuro? E se a dívida não foi contraída por nós? Então, por que pagá-la?
Por Esther Vivas
No mundo só há passado, e o passado cresce a cada dia, como resumiu o escritor argentino Macedônio Fernandez: hoy hay más pasado que ayer. O passado cresce, e o futuro, na vida dos homens e das nações, é uma vaga hipótese.
Por Mauro Santayana, em seu blog
Para Samir Amin, estamos entrando em uma nova fase do capitalismo, uma etapa qualitativamente nova, caracterizada pela extraordinária centralização do capital, chegando a tal ponto que, hoje em dia, o capital monopólico controla absolutamente tudo. O sistema capitalista não só está em crise, sustenta, como o que está se produzindo nele é uma autêntica implosão. Mas isso não é efeito da luta popular, adverte.
Por Samir Amin, em Other News
As medidas de austeridade e o achatamento dos salários enfraquecem o crescimento dos países desenvolvidos e não estimulam a economia como o esperado, sem criação de empregos, redução nos déficits fiscais ou aumento da confiança dos mercados financeiros.
“O capitalismo propiciou uma degradação no mundo, que deve se eliminar por meio de um pensamento livre e emancipatório”, afirmou o intelectual mexicano Jorge Veraza, durante um seminário na Universidade Experimental das Artes, em Caracas.
“O capitalismo é uma religião, e a mais feroz, implacável e irracional religião que jamais existiu, porque não conhece nem redenção nem trégua. Ela celebra um culto ininterrupto cuja liturgia é o trabalho e cujo objeto é o dinheiro”, afirma Giorgio Agamben, em entrevista concedida a Peppe Salvà e publicada por Ragusa News e republicada no Brasil pelo Instituto Humanitas
Nos cerca de 250 anos de história independente, os EUA iniciaram – em média – uma guerra a cada três anos, exatamente como a Inglaterra. Contando com a vantagem de ser “membro por nascimento”, da pequena comunidade dos estados produtores da “ética internacional” que arbitram as “guerras justas” e o “livre comércio”.
Por José Luís Fiori, na Carta Maior
A euforia capitalista dos anos 1990 levou à teoria da “new economics”. O capitalismo, marcado por suas crises cíclicas, deixaria de sofrê-las, para passar a uma fase sem crises.
Por Emir Sader, em seu blog
Em novo capítulo da mercantilização do esporte, concessionária que administrará estádios da Copa quer proibir torcedores de exibir seus símbolos.
Por Irlan Simões*, no blog Outras Palavras
Está em curso uma luta de repercussões mundiais entre o polo imperialista americano e o polo imperialista europeu, com a Alemanha à cabeça, luta essa que também se manifesta no plano monetário entre o euro e o dólar.
Por Ana Paula Henriques, em odiario.info
Mesmo após a tremenda crise de 2008 e de ter virado até piada de desenho animado hollywoodiano (em Meu Malvado Favorito, o JP Morgan é o banco que empresta dinheiro para os bandidos e no qual se entra sugestivamente pelo banheiro), o capitalismo financeiro de esgoto continua a mil, detonando o dinheiro do contribuinte – que o “salvou” do dilúvio há cinco anos.
Por Márcia Denser*
Com a crise do mercado financeiro, surpreendentemente, economistas e jornalistas liberais passaram a defender a interferência do Estado na economia capitalista. Contraditoriamente ao seu discurso clássico, marcado pela apologia do livre mercado como único regulador da economia, os liberais defendem a ajuda financeira do Estado aos bancos e empresas em estado falimentar.
Por Antônio Inácio Andrioli*