No Maranhão, o Carnaval é sinônimo de todas as cores, todas as expressões e todos os ritmos! A programação oficial da folia em São Luís contou com 267 apresentações em 12 palcos, e teve um elemento que já é marca registrada do carnaval maranhense: a diversidade de ritmos.
Fábrica de sonhos, festa demoníaca, desperdício de energias e dinheiro, expressão do modo de viver de nossa gente ou alegria guerreira. Depende do olhar de quem o vive, presencia ou analisa.
Talvez chamar o carnaval de fábrica de sonhos seja impróprio: os sonhos o precedem, durante a festa apenas se exteriorizam, extravasam de múltiplas formas.
Por Luciano Siqueira*
“Quando se ataca a arte de um país, quando se ataca os ‘artistas’ brasileiros, se ataca a alma do povo desse país. Mereço respeito pelo que sou, pelo que represento e pelo que faço constantemente pela sociedade brasileira em diversas causas, não apenas na arte”
Nem mesmo o esquema reforçado de segurança evitou que os bonecos gigantes representando o presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama Michelle fossem alvo de vaias e uma "chuva" de latas de cerveja, refrigerante e até pedras de gelo, na manhã desta segunda-feira, 4, durante o tradicional desfile pelas ladeiras de Olinda.
Na madrugada desta terça (5), a partir de 1h35, a Paraíso do Tuiuti entrará na Marquês de Sapucaí com o enredo "O Salvador da Pátria". Trata-se de uma homenagem ao ex-presidente, com paralelismo com sua história de vida – nos tempos obscuros de um regime neofascista, os compositores da escola foram prudentes e não mencionaram o nome de Lula.
Instituição pediu que não sejam coibidas manifestações de cunho político nos blocos mineiros. Porta-voz da PM confirma pedido de que não fossem feitas manifestações nesse sentido.
Por artes do calendário, Jair Bolsonaro fecha o segundo mês de seu operoso governo – sobretudo no campo da citricultura – e imediatamente começa o Carnaval. Soa como uma intervenção da Providência, uma trégua na desgraça em favor da graça. Que já está sendo aproveitada como réplica irreverente ao mais atabalhoado e tragicômico governo da história da república.
Por Ayrton Centeno, do BdF
A música deste vídeo abaixo – Comportamento Geral, de Gonzaguinha – foi lançada em 1973. Ao apresentar a música a um júri do antigo programa Flávio Cavalcanti, o compositor foi massacrado. Um dos jurados sugeriu sua deportação. A música teve sua execução pública proibida, mas a venda em disco para audição particular foi permitida.
Por Wevergton Brito*
Jornais, redes de televisão e agências de notícias destacam como a nova onda de conservadorismo influencia a primeira folia de Momo da era Bolsonaro. Festa é marcada por críticas ao governo.
Manifestações em São Paulo, Rio de Janeiro e Olinda mostram descontentamento da população com atual governo.
No Marco Zero, tocava uma orquestra afinada, passistas faziam um passo de acrobatas, cercados de gente de muitas idades e lugares. Mas eis que de repente, no azul do céu do cais, foi anunciado o frevo de bloco Evocação nº 1, de Nelson Ferreira.
Por Urariano Mota
Houve um tempo em que carnaval em São Paulo era sinônimo de cidade vazia, um ótimo momento para ir a cinemas, restaurantes ou sair do Tucuruvi e chegar em Interlagos sem pegar trânsito algum. Era bom. Blocos carnavalescos já existiam aqui e ali. Depois eles começaram a se multiplicar e se espalhar pela cidade, mas ainda de forma moderada. Curte rock? Pois o Originais do Punk estava lá para você aproveitar o carnaval ao som de Cólera. Também era bom.
Por Rodrigo Casarin, no blog Página Cinco