Exportações brasileiras em 2023 devem chegar a 3 milhões de toneladas de proteína animal com abertura do mercado chinês, aponta EUA
Líder do PCdoB lembra que a pandemia ainda não acabou e que é preciso planejamento para controlar a disseminação da doença.
Segundo o IBGE, apenas em maio, item que mais aumentou foram os remédios. Gás sobe há 12 meses.
Itens como carne, óleo, manteiga, feijão e tomate subiram na maioria das capitais pesquisadas. Só a banana teve queda disseminada de preços em relação a março.
Em plena pandemia, famílias estão pagando pela disparada da moeda norte-americana e por um governo que não prioriza a população.
Medidas indicam isolamento do país em meio ao descontrole de casos da Covid-19. Presidente da França, Emmanuel Macron, também criticou acordo Mercosul-União Europeia.
Aumento nos preços das carnes, de 17,71% somente neste mês, foi o principal fator de pressão no IPCA-15, contribuindo com quase a metade (46%) do indicador
Ou o governo Jair Bolsonaro toma medidas corajosas, ou o preço da carne pode ficar nas alturas por anos. É o que avaliam especialistas ouvidos pelo jornal O Globo. Em supermercados e açougues do Rio de Janeiro, por exemplo, houve aumento de mais de 30% em um mês em cortes como picanha e alcatra. Segundo a Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), alguns produtos sofreram alta de até 50%.
Em 2010, em um congresso de carnes em Buenos Aires, o então secretário de Agricultura e da Pecuária da Argentina, Lorenzo Basso, afirmou que a proteína se tornaria um “artigo de luxo”. Diante de uma plateia incrédula com suas afirmações, Basso destacou que o aumento de renda em países emergentes, a elevação dos custos de produção e a substituição de espaços da pecuária por novas áreas de grãos elevariam em muito, o preço das carnes.
Por Mauro Zafalon*
Depois de a Operação Lava Jato aniquilar a indústria de óleo e gás do país, a Carne Fraca vai no mesmo caminho no que diz respeito aos frigoríficos brasileiros. A União Europeia anunciou que vai proibir 20 estabelecimentos brasileiros de exportarem carne para o continente. A decisão ocorre mais de um ano após o escândalo deflagrado pela Operação da Polícia Federal.
Produtores de carne do país temem que a decisão dos Estados Unidos de embargar o produto brasileiro in natura (carne fresca) prejudique o acesso do Brasil a novos mercados. A preocupação foi revelada pelo vice-presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), Hélio Sirimarco, para quem a decisão do governo norte-americano causa mais impacto à imagem do produto brasileiro que ao bolso do exportador.
A Assembleia Legislativa de Santa Catarina aprovou, na quarta-feira (22), moção de autoria do deputado Cesar Valduga (PCdoB), apresentando as possíveis consequências da desastrosa midiatização das generalizações na divulgação da operação “Carne Fraca”, realizada pela Polícia Federal contra a cadeia nacional de produção de proteína animal.