As eleições na Catalunha acontecem na próxima quinta-feira (21), e o clima é de incerteza. Os catalães irão as urnas para decidir quem tomará frente no governo da região. Se os partidos independentistas não sabem se chegarão à maioria, podem pelo menos contar uns com os outros. O Cidadãos, de Arrimadas, conta apenas com o PP
Pablo Llarena, juiz do Supremo Tribunal espanhol, suspendeu o mandado internacional de captura contra o ex-presidente do governo da Catalunha, Carles Puigdemont, e os quatro membros do seu executivo que se encontram na Bélgica, Antonio Comín, Lluís Puig, Meritxell Serret e Clara Ponsatí. Na Espanha, contudo, mantém-se em vigor a ordem de prisão
Sondagem feita pelo jornal El País, com 1800 residentes na Catalunha maiores de 18 anos, entre os dias 20 e 28 de novembro, aponta que os independentistas e nacionalistas (isto é, aqueles a favor e contra a independência da região catalã) estão empatados. A margem de erro é de 2,5 pontos e a pesquisa é uma previsão para as eleições do dia 21 de dezembro
O ex-presidente da Catalunha, Carles Puigdemont, e seus quatro ex-conselheiros entregaram-se voluntariamente no domingo (5) em uma delegacia belga, onde lhes foi notificada a ordem europeia de prisão que existe contra eles
O presidente destituído da Generalitat (Governo local catalão), Carles Puigdemont, foi chamado a depor na Audiência Nacional, em Madri, na quinta-feira (2), bem como todos os membros do governo catalão destituído, que correm risco de prisão. Puigdemont encontra-se na Bélgica e afimrou que não fugiria da justiça, mas que não voltaria até que houvessem "algumas garantias" inexistentes atualmente, segundo ele
Independência perde terreno na Catalunha, mas Madri não ganha juras de amor. Sondagens do El Mundo e do El País, concluídas antes da proclamação de independência, dão perda da maioria absoluta para os independentistas. O problema é que os três principais partidos podem nem sequer concorrer
Por Alexandre Martins *
A declaração de independência proclamada na passada sexta-feira, 27, por metade do parlamento catalão – com a outra metade das bancadas vazia e em parte coberta com bandeiras de Espanha – suscitou entre os nacionalistas uma onda de alegria e entusiasmo que durou 45 minutos
Por Carlos Fino *
Após a destituição de todo o governo catalão pelo governo central espanhol, na sexta-feira (27), o governador da Catalunha Carles Puigdemont não anunciou que posição tomará, mas negou a legalidade das decisões de Rajoy; agora, ele e outros membros do governo regional encontram-se em Bruxelas
A região da Catalunha amanheceu neste sábado (28) sob o comando político do governo espanhol, após a destituição do então presidente, Carles Puigdemont, e de seu vice, Oriol Junqueras. No Puigdemont, contudo, disse não reconhecer a destituição e convocou a população à 'resistência democrática'.
O coordenador federal da Esquerda Unida, Alberto Garzón anunciou sua "decepção" com a declaração unilateral de independência "que não tem valor legal" e se trata de uam "provocação". Para ele, a aplicação do artigo 155 da Constituição, que levou a intervenção na Catalunha e convocação de novas eleições, "não resolve os problemas". A solução para os problemas territoriais da Espanha é a criação de uma República Federal, defende Garzón.
Carles Puigdemont recusou convocar eleições na Catalunha e Senado espanhol aprovou o texto que recomenda a aplicação do artigo 155. Na sexta-feira (27), o plenário do Senado confirmará a decisão de suspender a autonomia catalã e o parlamento da Catalunha vai apresentar propostas para reagir à decisão de Madri
Por Alessandra Monterastelli *
Os jornalistas portugueses Sofia Lorena, que esteve na Espanha na semana do referendo independentista, e Nuno Ribeiro, antigo correspondente do jornal Público na Espanha durante 20 anos, falam sobre a questão atual na Catalunha e como a situação merece atenção por parte da União Europeia e do mundo.