Ex-presidente do Palmeiras (2009/10) e um apaixonado pelo futebol, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo se encontrou apenas duas vezes com o ex-mandatário da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, que renunciou nesta segunda-feira (12). Em entrevista, ele dá sua visão sobre a gestão do ex-presidente da CBF e do futebol atuamente.
Jennings, parceiro da Pública, foi o autor da reportagem da BBC que denunciou as propinas de US$ 9,5 milhões de dólares dadas a Ricardo Teixeira e US$ 1 milhão ao ex-presidente da FIFA, e seu ex-sogro, João Havelange, para garantir à empresa de marketing esportivo ISL contratos de exclusividade em patrocínios da Copa do Mundo. O caso foi investigado pela Justiça suíça e se tornou um escândalo mundial.
Após o anúncio feito nesta segunda-feira (12) de que Ricardo Teixeira renunciara à presidência do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, soltou uma nota manifestando apoio ao novo dirigente da COL, José Maria Marin.
Depois de muita agonia, finalmente os torcedores podem comemorar: na manhã de hoje (12), o cartola Ricardo Teixeira anunciou a sua renúncia à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e ao Comitê Organizador da Copa-2014 (COL).
Por Altamiro Borges, em seu blog
Após uma sequência de denúncias sobre irregularidades nos 23 anos em que esteve à frente da Confederação Nacional de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira pediu demissão na manhã desta segunda-feira (11). Ele também deixou o COL (Comitê Organizador Local da Copa-2014).
Dirigente deixa o cargo provisoriamente para seu vice, José Maria Marin. Licença deve ser de 60 dias.
No dia em que os 27 presidentes de federações se reúnem para discutir o futuro de Ricardo Teixeira à frente da CBF, um grupo de torcedores aproveitou para protestar em frente à sede da entidade, na Barra da Tijuca, no Rio.
Nesta segunda (7), o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, desembarca no Brasil para reuniões com o governo brasileiro, incluindo a presidente Dilma Rousseff e o novo ministro do esportes, Aldo Rebelo, para fechar um acordo pela Lei Geral da Copa.
O deputado João Ananias (PCdoB-CE), em discurso nesta segunda-feira (24), na Câmara dos Deputados, em Brasília, critica as manifestações da Fifa, veiculadas na grande imprensa, sobre as denúncias contra o ministro do Esporte, Orlando Silva. “Manifesto, enquanto parlamentar brasileiro, o meu mais veemente repúdio a essas posições fartamente atribuídas a Fifa, que até o momento não se manifestou oficialmente”, disse o deputado, citando o ditado popular que diz: “Quem cala consente”.
Torcedores dos rivais catarinenses Avaí e Figueirense estão proibidos de protestar contra o mandatário da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). No clássico de domingo (28) entre os dois clubes, quem se pronunciar contra Ricardo Teixeira poderá ser expulso do estádio Orlando Scarpelli.
Nos jornais de sexta-feira (26), a política faz uma incursão no futebol: segundo o caderno “Esporte” da Folha de S.Paulo, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, usou o técnico da seleção, Mano Menezes, para se aproximar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi num jantar em São Paulo, na quarta-feira (24), quando Lula foi convidado a visitar os jogadores na concentração antes da primeira partida amistosa contra a Argentina, marcada para o dia 14 de setembro.
O antigo presidente da Associação Inglesa de Futebol (FA) David Triesman acusou membros do comitê executivo da Fifa, entre eles o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, de pedir favores em troca dos seus votos para a tentativa da Inglaterra de sediar a Copa do Mundo de 2018.