A Declaração de Havana, aprovada pelos 33 membros da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), confirmou este bloco regional como espaço de diálogo e concertação política.
A 2ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) terminou nesta quarta-feira (29), em Havana (Cuba), deixando abertos os caminhos para continuar avançando na integração deste bloco de nações.
“Eu tenho uma preocupação permanente. Temos que semear uma cultura de transformação porque dirigentes não mudam a história da humanidade; a história da humanidade é mudada somente pelos povos. Ainda assim, temos responsabilidades”, afirmou o presidente o Uruguai, José Pepe Mujica durante o encerramento da 2ª Cúpula da Celac ao pedir uma mudança na mentalidade dos atuais governos: “não se muda a história por decreto”.
Diante das reiteradas declarações de apoio dos mandatários presentes na 2ª Cúpula da Celac ao êxito dos Diálogos de Paz realizados entre o governo do presidente Juan Manuel Santos e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), o mandatário colombiano agradeceu as declarações durante seu discurso no encerramento da cúpula.
Em seu discurso no encerramento da 2ª Cúpula da Celac, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, destacou o sucesso desse organismo em agregar os 33 países da região e firmar acordos comuns mesmo com as diferenças ideológicas existentes entre as nações. "É preciso fazer a grande política", afirmou.
Os presidentes e chefes de Estado dos 33 países presentes na Celac estabeleceram, nesta quarta-feira (29), a América Latina e o Caribe como uma zona de paz. A leitura da resolução foi feita pelo presidente cubano, Raúl Castro, que encerra a presidência temporária da comunidade integracionista. A presidência pro-tempore do bloco será assumida a partir de agora pela Costa Rica, até 2015.
"Nós não estamos reunidos em qualquer lugar, estamos reunidos em Havana", assim começou o discurso da presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, durante a 2ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). "Se alguém nos tivesse dito que toda a região, absolutamente toda a região estaria aqui reunida em Havana, independentemente de suas diferenças, certamente teriam no chamado de utópicos", disse.
O líder histórico da Revolução cubana, Fidel Castro Ruz, recebeu o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que participa da 2ª Cúpula da Celac como convidado.
No marco da 2ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que acontece em Cuba até esta quarta-feira (29), os presidentes da região reiteraram seu chamado para a união e integração comercial.
No marco da 2ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que acontece em Cuba até esta quarta-feira (29), os presidentes da região reiteraram seu chamado para a união e integração comercial.
O presidente equatoriano, Rafael Correa, questionou nesta terça-feira (28) a forma como a liberdade de expressão é facilmente manipulada por grandes empresas na América Latina. Em sua intervenção na 2ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que acontece me Cuba, o chefe de Estado sugeriu ainda a criação de um sistema interamericano de direitos humanos na região, sem a presença de poderes hegemônicos.
A 2ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) termina nesta quarta-feira (29) com importantes pronunciamentos, em particular ao proclamar a região como Zona de Paz e livre de armas nucleares.
Por Orlando Oramas Leon, na Prensa Latina