A mesa da manhã desta quarta-feira (8), segundo e último dia do seminário"Reforma da Previdência: desafio e ação sindical", abordou de forma minuciosa o impacto das mudanças no sistema previdenciário em diversos segmentos da população, com destaque para os servidores públicos, os professores, as mulheres e os rurais.
As centrais sindicais e o Dieese realizam nesta terça (7) e quarta-feira (8), em São Paulo, o seminário Reforma da Previdência Social – Desafios e Ação Sindical. O evento vai debater os impactos da reforma da Previdência (PEC 287/2016) enviada pelo governo Temer ao Congresso. O sindicalismo rechaça as propostas apresentadas na previdência pública, que restringem direitos e penalizam a população – em especial os mais pobres, mulheres e idosos.
A CTB e outras centrais sindicais, além da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), se reuniram nesta quarta-feira (1) com o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, para discutir o projeto de Modernização da Legislação Trabalhista desenvolvido pelo governo. DIEESE e DIAP estiveram presentes no encontro.
A historinha é muito conhecida e vou resumi-la de uma maneira publicável.
Por João Guilherme Vargas Netto
Os estrategistas inimigos dos trabalhadores pensam poder dividir o movimento sindical brasileiro, afastar suas direções da base e, se for possível, separar o movimento da dinâmica da sociedade tornando-o irrelevante.
Por João Guilherme Vargas Netto*
As centrais sindicais estão abertas ao debate sobre as reformas e apresentaram sua própria sugestão de reforma da Previdência, elaborada pelo Dieese. Mas entendem que elas devem avançar na direção de crescimento com desenvolvimento e mais igualdade.
Por Clemente Ganz Lúcio*
Em entrevista à imprensa, nesta segunda-feira (16), o presidente Michel Temer reafirmou que idade mínima de 65 anos para aposentadoria é inegociável. "A idade é fundamental para essa reforma", disse Temer. A proposta de reforma enviada ao Congresso prevê, além da idade mínima de 65 anos, um tempo mínimo de 25 anos de contribuição.
Os presidentes das principais centrais sindicais do Brasil (CUT, UGT, CTB, Força Sindical, CSB e Nova Central) enviaram carta a Michel Temer em que pressionam para que a reforma das leis trabalhistas seja analisada sem urgência pelos congressistas.
Representantes das centrais de trabalhadores reunidos nesta quarta-feira (11) na sede do Departamento de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em São Paulo, reafirmaram não concordar com as propostas de reforma de Michel Temer como foram apresentadas. São elas, a da Previdência Social e a Trabalhista. Nova reunião está marcada para o dia 20 de janeiro para organizar a mobilização das entidades em defesa dos direitos dos trabalhadores.
Por Railídia Carvalho
A situação atual do país e a prospecção para 2017 indicam que o grau de adversidade continuará muito elevado, com possibilidades reais de mais um ano com recessão, crise política acentuada e conflitos institucionais graves.
Por Clemente Ganz Lúcio*
A oficialização da jornada móvel de trabalho proposta por Michel Temer não resistiu ao repúdio das centrais de trabalhadores, que tem sido o ponto fraco do governo. A reprovação da proposta pelas entidades pesou para que ficasse para 2017 esse debate. A jornada intermitente (sem horário fixo) é vista pelos trabalhadores como parte do pacote de precarização das relações de trabalho que ganharam força com Temer na presidência.
A oficialização da jornada móvel de trabalho proposta por Michel Temer não resistiu ao repúdio das centrais de trabalhadores, que tem sido o ponto fraco do governo. A reprovação da proposta pelas entidades pesou para que ficasse para 2017 esse debate. A jornada intermitente (sem horário fixo) é vista pelos trabalhadores como parte do pacote de precarização das relações de trabalho que ganharam força com Temer na presidência.