"A questão do desenvolvimento do Brasil passou a estar no foco das atenções do PCdoB", externou o presidente Nacional do PCdoB, Renato Rabelo, nesta sexta-feira (23), durante participação no Terceiro Congresso Nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
As centrais sindicais vão decidir, no prazo de 60 dias, se insistem na proposta do fim do fator previdenciário ou apresentam uma proposta alternativa. A decisão foi tomada na reunião nesta quarta-feira (21), em Brasília, com o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência da República; Manoel Dias, do Trabalho, e Garibaldi Alves, da Previdência Social.
Ultimando os preparativos para o 30 de agosto, Dia Nacional de Mobilização e Paralisação, as centrais sindicais decidiram em reunião na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT ), na segunda-feira (19), ampliar a convocação de norte a sul do país priorizando a luta pelo fim do fator previdenciário, redução da jornada de trabalho para 40 semanais e combate ao Projeto de Lei 4330, da terceirização.
As centrais sindicais que participaram da audiência pública do grupo de trabalho que elabora propostas sobre a reforma política, nesta quinta-feira (8), defenderam o financiamento público exclusivo de campanhas eleitorais, o voto proporcional e o voto em lista preordenada. O representante da Central dos Trabalhadores de Brasília (CTB), Paulo Vinícius da Silva, também criticou o financiamento privado de campanha.
“Não temos mais dúvidas que o PL 4330 representa perda de emprego, de salário, de condições de trabalho. Vamos dizer “NÃO” a esse projeto que tira conquistas dos trabalhadores, que degrada o emprego”, bradou o presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará (SEEB/CE), Carlos Eduardo Bezerra, na manhã da última terça-feira (06/08), durante grande manifestação realizada pelas Centrais Sindicais, em Fortaleza
‘Terceirização Não!’. Essa foi a palavra de ordem da manifestação contra o Projeto de Lei nº 4330, organizada pelas centrais sindicais (CTB, CUT, Força Sindical, UGT, CSP-Conlutas, NCST, CGTB), nesta terça-feira (6), em frente a sede da Federação das indústrias do Estado de São Paulo, na Avenida Paulista.
As centrais sindicais organizam, para terça-feira (6), uma manifestação nacional contra o Projeto de Lei (PL) 4330, que regulamenta a terceirização. Protestos devem ocorrer em todo o país caso as alterações no projeto, reivindicadas pelos trabalhadores, não sejam aceitas na negociação com o governo, empresários e parlamentares, na segunda-feira (5).
O recém-criado Grupo de Trabalho “Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical”, da Comissão Nacional da Verdade (CNV), anunciou que estuda a possibilidade de exigir, na Justiça do Trabalho, reparação aos trabalhadores demitidos durante o regime militar no Brasil. O anúncio ocorreu nesta segunda-feira (22), durante o Ato Sindical Unitário, que contou com a participação de dez centrais sindicais.
As Centrais Sindicais do Rio de Janeiro reunidas na sede da CTB, na última quarta-feira (17), definiram estratégia de mobilização dos trabalhadores no dia 6 de agosto, Dia Nacional de Luta contra o PL 4330, o projeto de lei das terceirizações.
Representantes do movimento sindical e a coordenadora da Comissão Nacional da Verdade, Rosa Cardoso, concederam nesta terça-feira (16), em São Paulo, uma coletiva de imprensa sobre as atividades do Grupo de Trabalho (GT) que investiga os crimes cometidos contra os trabalhadores brasileiros durante da ditadura militar (1964-1985).
Por Mariana Viel, da redação do Vermelho
Após a mobilização de milhares de pessoas em todo o país, o movimento sindical organizado avaliou positivamente o dia de greves, mobilizações e passeatas. Esse foi um tema unânime na coletiva de imprensa dada por representantes das oito centrais sindicais (CTB; CUT; Força Sindical; UST; CBDT; Conlutas; Nova Central e CGTB) que estiveram reunidas nesta sexta-feira (12), em São Paulo, para avaliar o Dia Nacional de Lutas realizado na quinta-feira (11).
No dia 11 de julho, em todo o Brasil, manifestantes ligados à entidades estudantis, movimentos da sociedade civil organizada e centrais sindicais, ocuparam as ruas com pautas consequentes, contra o retrocesso conservador e por munças progressistas.