Os primeiros laudos periciais na Fazenda Santa Lúcia, em Pau D’Arco (PA), onde 10 pessoas que ocupavam a terra morreram em maio, durante uma ação policial, foram divulgados esta semana pelo Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. O exame de balística, apontado como fundamental para a investigação, ainda não ficou pronto.
A chacina de dez trabalhadores rurais ocorrida no Pará, no dia 24 de maio, é tema de audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) nesta segunda-feira (12). De acordo com informações da Comissão Pastoral da Terra (CPT), nove homens e uma mulher foram assassinados durante uma ação policial de reintegração de posse em um acampamento na Fazenda Santa Lúcia, no município de Pau d’Arco, no Pará.
O ato ocorreu quarta-feira (31) em frente ao Tribunal de Justiça do Pará. Os manifestantes portavam faixas, cartazes, velas e cruzes para lembrar o sétimo dia da chacina de Pau D’arco.
Por Fátima Bezerra
O trabalhador rural Iranildo Porto, 55, vive há nove anos no acampamento Campina Verde, em Redenção (PA), e está preocupado com o que poderá acontecer com os camponeses que moram em acampamentos rurais na região do sudeste do Pará após a chacina que matou dez pessoas na última quarta-feira (24) na fazenda Santa Lúcia, em Pau D’Arco, cidade próxima de onde mora. As mortes de nove homens e uma mulher ocorreram durante uma operação policial.
Por Lilian Campelo de Marabá (PA) para o Brasil de Fato
“A polícia chegou atirando”, dizem testemunhas que conseguiram fugir antes do massacre de 10 trabalhadores. Depoimentos contrariam versão de confronto da polícia.
Por Ana Aranha para Repórter Brasil
Posseiros dizem ao Ministério Público que colegas foram rendidos antes de serem mortos; uma testemunha está desaparecida: teria sido levada pela polícia no dia dos assassinatos no Pará.
Por Ciro Barros, para a Agência Pública
Treze anos após o assassinato de três auditores fiscais e um motorista que faziam fiscalização das condições de trabalho nas fazendas de Unaí (MG), a justiça ainda não foi feita. Mesmo condenados a 100 anos de prisão, os envolvidos no crime estão em liberdade. Para lembrar a chacina, as Centrais Sindicais organizam Ato Público para próxima segunda-feira (30).
O governo federal nomeou nesta sexta-feira (13) o atual presidente Nacional da Juventude do PMDB, Francisco de Assis Costa Filho, para a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ). Costa Filho assume o cargo ocupado por Bruno Moreira Santos, que pediu demissão após repercussões negativas referente declaração sobre a chacina de presos ocorrida em Roraima.
O Secretário da Juventude do Golpe, que defendeu mais chacinas, foi demitido porque falou em público o que os golpistas e seus apoiadores pensam em privado.
Por Marcelo Zero*
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) abordou, em sua coluna semanal na Folha de S. Paulo, publicada nesta terça-feira (10), a chacina ocorrida no presídio de Manaus. E, lamentando o ocorrido – “no meu querido Amazonas” –, criticou o governo de Michel Temer pelas declarações desastrosas e cobrou ações que alcancem “suas reais causas”, e não medidas paliativas.
O Secretário Nacional de Juventude do Governo Temer defendeu "uma chacina por semana". Disse, sobre a chacina em Manaus, onde morreram 56 pessoas, que "tinha era que matar mais". O Governo Temer disse que essas opiniões "não são as do Governo".
Por Haroldo Lima
Na última quinta-feira (5) o ato ”Nenhuma a menos”, fechou as ruas do centro de Campinas, no interior de São Paulo, com mais de mil pessoas repudiando o machismo e pedindo o fim do feminicídio. A manifestação foi chamada em decorrência da chacina ocorrida na cidade na noite de réveillon, quando um homem matou a ex-mulher, Isamara Filier, o filho e mais 11 pessoas.