Estudantes do Chile e da Colômbia confirmaram uma marcha binacional agendada para o próximo dia 24, ocasião em que reivindicarão educação gratuita e de qualidade, informaram representantes da Confederação dos Estudantes do Chile (Confech).
O protesto social no Chile por uma educação pública e gratuita em sua origem parecia um petitório setorial, surgido dos interesses de federações universitárias e do grêmio magisterial. Depois de seis meses de mobilização cidadã, foi abrindo-se ademais um leque de tópicos questionados no país.
Matéria do jornalista brasileiro João Paulo Charleaux, em Santiago, Chile, denuncia uma onda de perseguição a jornalistas naquele país, com prisões, espancamentos e atentados a bomba. Confira reportagem reproduzida pelo Vermelho.
O Movimento Amplo de Esquerda (MAIZ) e o Movimento Amplo Social (MAS) do Chile defenderam uma reforma tributária no país que propicie recursos para possibilitar a gratuidade no sistema de educação.
A polícia chilena prendeu nesta quinta-feira (10) sete estudantes, seis deles menores de idade, durante a desocupação do Liceu Confederación Suiza, localizado no centro da capital Santiago, em uma ação marcada pela violência.
Líderes da Confederação de Estudantes do Chile (Confech) criticaram a decisão do governo de impedi-los de protestar em frente ao Congresso e qualificaram-na como uma provocação ao Movimento Social pela Educação.
Os líderes máximos da Direção de Inteligência Nacional (Dina), a polícia secreta do Chile na ditadura, foram condenados a 15 anos de prisão e sem benefícios por causa do sequestro qualificado em 1974 de Sergio Riverosl.
O Movimento Social pela Educação no Chile protagonizará nesta quarta-feira (9), uma mobilização nacional até a cidade de Valparaíso, sede do Congresso, no dia em que começam os debates legislativos sobre o projeto de Lei do Orçamento de 2012
A popularidade do governo chileno presidido pelo direitista Sebastián Piñera continua em mínimos históricos, de acordo com uma pesquisa pública referente ao mês de outubro.
Nesta segunda-feira (7), um grupo de estudantes secundaristas ocupou a prefeitura de Santiago em protesto contra a privatização do ensino no país. Em uma das varandas do prédio, foi colocado um cartazes onde se lia: "A educação é um direito e a recuperaremos brigando".
Chile enfrenta a partir deste domingo (6) um novo cronograma de mobilizações sociais, enfocadas na crítica à institucionalidade do país, herdada da ditadura militar de Augusto Pinochet (1973-1990).
Há dez anos, comunidades indígenas chilenas de Huasco, no Vale de Huasco, lutam contra a atividade mineira, iniciada no local com o projeto Pascua Lama, da transnacional Barrick Gold. Por conta dos 32 anos da comuna de Alto de Carmen, a população protestou e lançou comunicado em que exige a revogação do Tratado de Integração Mineira, assinado pelo Chile em 1998, e a expulsão de todas as mineradoras de seu território.