Desde que Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos, as relações sino-estadunidenses entraram em um período de grande instabilidade. Se antes, a administração Obama adotava uma estratégia de contenção velada da ascensão chinesa, com Trump os Estados Unidos passaram para uma postura mais assertiva e de confronto aberto. A retórica anti-chinesa do período eleitoral rapidamente se converteu em orientação diplomática.
A política hostil dos Estados Unidos contra a china que já dura quase dois anos vai muito além da questão comercial.
China e Rússia elevam suas relações a um novo nível, inaugurando na segunda-feira (2) o gasoduto “Força Siberiana” que fornecerá gás russo à gigante asiática.
Críticas são sobre políticas intervencionistas e violação de acordos internacionais.
Estado e mercado são entes opostos? Ou instituições com alto grau de complementaridade? Qual a relação entre a etapa primária do socialismo e a constituição do socialismo de mercado? Seria o socialismo de mercado a própria etapa primária? São a essas as intricadas questões que Elias Jabbour se propõe a responder em China: Socialismo e Desenvolvimento – Sete Décadas Depois.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo*
Em 2010, em um congresso de carnes em Buenos Aires, o então secretário de Agricultura e da Pecuária da Argentina, Lorenzo Basso, afirmou que a proteína se tornaria um “artigo de luxo”. Diante de uma plateia incrédula com suas afirmações, Basso destacou que o aumento de renda em países emergentes, a elevação dos custos de produção e a substituição de espaços da pecuária por novas áreas de grãos elevariam em muito, o preço das carnes.
Por Mauro Zafalon*
Na noite do dia 20, os EUA lançaram mais um ataque contra o direito internacional, os princípios basilares da Carta das Nações, a soberania e a verdade.
Por Alexandre Figueiredo, André Coutinho e Ticiana Álvares*
Há esperanças crescentes em Washington e Pequim de que um acordo para ajudar a resolver a guerra comercial EUA-China possa ser selado em breve. Mas essa é uma rivalidade entre duas superpotências que não se limita apenas ao comércio, mas passa por áreas como economia, defesa, cultura e tecnologia.
O uso constante de mentiras para provocar e desacreditar a China é algo que tem sido apanágio do secretário de Estado estadunidense Mike Pompeo.
Por Zhong Sheng, no Diário do Povo
Bolsonaro esteve na China desdizendo tudo o que havia dito sobre aquele país. Agora, ao contrário de sua retórica anterior, sorriu visitando a Grande Muralha e disse que seu governo deseja estreitar os laços com os chineses. A questão que aparentemente lhe perturbava – nas suas palavras, “a China não quer comprar do Brasil, quer comprar o Brasil” – não deu lugar a um “Wǒ ài nǐ, Xi Jinping” como o mesmo efusivo “I love you” dirigido a Trump, mas constituiu uma mudança de rota.
O conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, na segunda-feira (21), se contrapôs à violência e a interferência estrangeira em Hong Kong.