A segunda edição do “Boletim Raça e Gênero no Cinema Brasileiro” foi divulgada na sexta (23) pelo Gemaa, o Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. O estudo investiga a presença de mulheres e pessoas negras em filmes brasileiros de grande público entre 1970 e 2016.
Vejo muita gente torcendo o nariz quando se fala dos filmes de Luiz Carlos Lacerda. Criticam os diálogos, o roteiro, as interpretações, quase tudo… Mas comparar o cinema do “Bigode”, apelido do cineasta, com o quê? Podem dizer o que quiser, mas ele é autêntico, fiel a suas propostas e gostem ou não, ele está com um novo filme no circuito: “Introdução à música de Sangue”. E que belo filme!
Por Vandré Fernandes*
Com seu primeiro filme como diretora em cartaz, o premiado documentário “Divinas Divas”, Leandra Leal se multiplica: neste ano já encarnou vários papeis no cinema, fez aparições-surpresa como cantora, continua militando por causas sociais, escreve roteiros e projetos, produz espetáculos no teatro de sua família, o Rival, toca a produtora Daza e, acima de tudo, se dedica à pequena Julia, de dois anos.
Por Daniel de Mesquita Benevides*, na Revista Brasileiros
“Ser grande é abraçar uma grande causa”, já dizia Shakespeare. Leandra Leal estreia como diretora em “Divinas Divas”, filme sobre a primeira geração de travestis que subiram aos palcos dos teatros nas décadas de 1960, 1970 e conquistaram o mundo. Nestes tempos bicudos, em que presenciamos a intolerância com o que não é espelho, Divinas Divas é um gesto de grandeza.
Por Vandré Fernandes*
Começou em 29 de abril a campanha de financiamento coletivo para a filmagem de Paul Singer – uma história do Brasil, que será dirigido por Ugo Giorgetti, autor de, entre outros, Uma Noite em Sampa (2016), Cara ou Coroa (2012), O Príncipe (2002) e Boleiros – Era uma Vez o Futebol (1998). A campanha vai até 5 de julho. Nesses 40 dias, o objetivo é arrecadar R$ 130 mil.
A estréia de Erico Rassi com o seu “Comeback” é puro cinema. Já dizia o intelectual italiano Ricciotto Canudo, no início do século XX, que o cinema é arte que incorpora todas as artes. Isso se vê no filme de Rassi.
Por Vandré Fernandes*
Infelizmente, quase nada. O diretor Rodrigo Bittencourt poderia ter optado por um período mais curto para aprofundar mais no tema ou nos personagens, mas acabou caindo na superficialidade. Como diz o ditado popular: choveu no molhado.
Por Vandré Fernandes*
O diretor-presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Manoel Rangel, esteve em Salvador, na última segunda-feira (15/05), para participar do lançamento de um edital de incentivo às produções audiovisuais no estado, o ‘Bahia na Tela’. A iniciativa é resultado da captação de um montante de R$ 20 milhões, o maior volume de recursos em um único edital já conseguido pelo governo do Estado junto à Ancine.
O cineasta Marcelo Gomes, diretor do filme “Joaquim”, protestou nesta quinta-feira (16) em Berlim contra o governo de Michel Temer durante a entrevista coletiva de divulgação do longa, em disputa pelo prêmio máximo do Festival Internacional de Cinema da capital alemã.
Em evento de apresentaçao da participação nacional no Festival Internacional de Cinema da capital alemã, artistas afirmaram que Brasil vive crise democrática e que o audiovisual brasileiro pode acabar.
Por Flávio Aguiar
O ano começou especial para o cinema brasileiro. Estamos na competição em três dos principais festivais internacionais: Sundance, Roterdã e Berlim. Na Berlinale são 12 filmes nacionais; em Roterdã, 15. Tivemos, em 2016, 30,4 milhões de ingressos vendidos e 143 filmes lançados. Agora vemos "Minha Mãe é uma Peça 2" ultrapassar 8 milhões de espectadores.
Uma campanha, de iniciativa de dois dos principais cineastas cearenses, Rosemberg Cariry e Wolney Oliveira, busca arrecadar doações para o também cineasta Tito Almeijeiras. Hospitalizado, Tito está sem recursos para tratamento de saúde.