O negócio de Hollywood é o fake. Dessa matéria prima se fazem os filmes – exibicionismo fake de uma realidade falsificada que só existe na cabeça de roteiristas, diretores e do público enganável de sempre. (Confissão: gosto de alguns filmes.)
Por Dario Alok, em seu blog
Quem foi melhor? Pelé ou Ayrton Senna? Quem compunha melhor? John Lennon ou Mozart? Está achando estas comparações absurdas? Pois são mesmo. Comparar Senna com Pelé – ainda que ambos tenham sido esportistas – e Mozart com Lennon – ainda que ambos tenham sido músicos e compositores – é tão descabido quanto comparar, digamos, “Moonlight” e “La La Land”. Ainda que ambos sejam filmes.
Por Celso Sabadin*
Era tamanha a expectativa em torno de La La Land que ninguém desconfiou quando Warren Beatty e Faey Dunaway anunciaram o prêmio de melhor filme para o longa de Damien Chazelle. Equipe e elenco subiram ao palco, começaram os discursos emocionados e veio a inesperada interrupção. “Na verdade não ganhamos.” Veja também a lista dos filmes e artistas premiados.
Nenhum negro foi indicado para as principais categorias da premição em 2016. Neste ano, após mudanças na Academia, há 18 candidatos.
Por Julia Hitz, da DW
Na era de Donald Trump, é ingênuo esperar que artistas se mantenham neutros e deixem de se posicionar sobre assuntos que mobilizam a comunidade internacional. O mesmo vale para a maior cerimônia da indústria do cinema norte-americano, que acontece no domingo, 26, e se vê profundamente associada à política norte-americana.
Clarice Cardoso, da coluna Tela a Tela (Carta Capital)
Documentarista Rüdiger Suchsland expõe táticas de distração e doutrinação na vasta produção cinematográfica na Alemanha entre 1933 e 1945. Mas o cinema nazista começa antes – e não acaba com o fim da Segunda Guerra.
“Hitchcock não ama senão o cinema; Renoir ama o cinema e a vida”. Assim François Truffaut distinguia os dois cineastas que mais admirava.
Por José Geraldo Couto*
A Casa Amarela Eusélio Oliveira (CAEO), equipamento cultural da Universidade Federal do Ceará (UFC), abre, na segunda-feira (13), inscrições para os cursos básicos de Cinema e Vídeo, Fotografia e Cinema de Animação. Os cursos serão realizados no primeiro semestre de 2017.
O Festival de Cinema de Berlim, Berlinale, começa no próximo dia 9 de fevereiro. Esta edição é considerada uma das “mais políticas” até agora e, segundo o coordenador do festifal, Dieter Kosslick, o foco é a Europa. Um dos destaques da programação é a estreia do filme O jovem Karl Marx, do diretor haitiano Raoul Peck.
Destaque da Mostra Convidada Audiovisual, o documentário “Cinema Novo”, que retrata o movimento de cinema brasileiro nos anos 60, foi exibido neste primeiro dia da 10ª Bienal da UNE. Presente na projeção, o cineasta Eryk Rocha, filho de Glauber Rocha – um dos principais nomes dessa época – realizou um debate que trouxe à tona, além de questões ligadas à montagem do filme ensaio, que conta com registros de 168 obras e 20 entrevistas, a necessidade de revolucionar a comunicação no país.
Embora 2017 ainda dê os primeiros passos, Eu, Daniel Blake, o filme de Ken Loach realizado dois anos atrás e premiado pela segunda vez (fato raro) com a Palma de Ouro em Cannes, em 2016, se revela como uma das melhores e mais emocionantes produções cinematográficas do período. É um imenso sucesso de bilheteria no Brasil e na Europa e cotado para ganhar, concorrendo com o nosso Aquarius, o francês Cesar de melhor filme estrangeiro, este ano.
Por Léa Maria Aarão Reis*
Embora 2017 ainda dê os primeiros passos, Eu, Daniel Blake, o filme de Ken Loach realizado dois anos atrás e premiado pela segunda vez (fato raro) com a Palma de Ouro em Cannes, em 2016, se revela como uma das melhores e mais emocionantes produções cinematográficas do período. É um imenso sucesso de bilheteria no Brasil e na Europa e cotado para ganhar, concorrendo com o nosso Aquarius, o francês Cesar de melhor filme estrangeiro, este ano.
Por Léa Maria Aarão Reis*