Nesta quarta-feira (04/12), a Universidade Federal da Bahia (UFBA) vai instalar sua Comissão Milton Santos de Memória e Verdade. A solenidade acontece a partir das 10h, no Salão Nobre da Reitoria, no bairro do Canela, em Salvador. A iniciativa tem o objetivo de localizar, analisar e catalogar documentos, sob a guarda da UFBA, que possam estar relacionados à violação de direitos humanos e liberdades individuais no período da Ditadura Militar.
A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, comentou nesta segunda-feira (2) que acompanha com atenção a Comissão da Verdade do Brasil e cobrou do governo brasileiro que apoie com mais recursos o trabalho do colegiado.
Três integrantes da Comissão Nacional da Verdade afirmaram, nesta terça-feira (26), que a principal preocupação da comissão, atualmente, é recontar a história do país de forma transparente e pedagógica e, assim, colaborar para a construção de um sistema amplamente democrático.
O ex-governador de São Paulo, Paulo Egydio Martins, que governou o estado entre 1975 e 1979, durante a ditadura, afirmou nesta terça-feira (26) que muitas empresas financiaram o golpe contra João Goulart, presidente deposto pelo golpe em 1º de abril de 1964. "É difícil encontrar alguém que não tenha financiado a conspiração", disse, em depoimento à Comissão da Verdade da Câmara de vereadores de São Paulo. "O volume de dinheiro repassado aos coronéis aumentava a cada discurso inflamado do Jango”.
Há dois meses na Comissão Nacional da Verdade, o advogado e professor Pedro Dallari, paulistano de 54 anos, foi eleito hoje (25) como novo coordenador do colegiado, que tem sete integrantes. Ele será o sexto coordenador da CNV, que mantém um sistema de rodízio, com mandatos de três meses. Dallari substituirá o ex-ministro José Carlos Dias, que estava na função desde agosto.
Em sessão realizada pela Comissão Estadual da Verdade de São Paulo, na tarde desta segunda-feira (25) na Assembleia Legislativa, o jornalista argentino Horacio Verbitsky disse que a Lei de Meios Audiovisuais é fundamental para a consolidação da democracia em seu país. Para ele, a nova legislação, aprovada pela Corte Suprema de Justiça da Nação no dia 29 de outubro, inibe as “chantagens” contra o sistema político, facilitadas pelo poder concentrado nas mãos de poucas empresas.
Termina no dia 5 de dezembro o prazo para o Sindicatos de Jornalistas encaminharem à FENAJ cópia dos relatórios com o levantamento de casos de jornalistas vítimas da ditadura no período 1964/1985. Desde a aprovação da constituição da Comissão Nacional da Verdade dos Jornalistas, no 35º Congresso Nacional da categoria, no Acre, no final de 2012, 20 Sindicatos da categoria constituíram suas comissões.
A Comissão Estadual da Verdade (CEV) marcou para os dias 3 e 4 de dezembro a primeira audiência em Salvador, na reitoria da Universidade Federal da Bahia (UFBA), no Canela. Estão previstos os depoimentos de 15 pessoas – apenas vítimas e familiares de vítimas da ditadura militar (1964-1985), nesse primeiro momento.
Uma nova linha de investigação em torno das circunstâncias da morte de Juscelino Kubitschek, aberta pela Comissão da Verdade da Câmara Municipal de São Paulo, poderá mudar a versão corrente do acidente de carro na Via Dutra, ocorrido em 22 de agosto de 1976.
O antigo prédio do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), que serviu de aparelho repressor estatal em duas ditaduras, a de Getúlio Vargas e a do regime militar, pode se transformar em um centro de memória dos movimentos sociais e políticos. A iniciativa é da Comissão Estadual da Verdade do Rio (CEV-Rio), que nesta segunda-feira (4) iniciou um seminário para debater o tema. Atualmente, o prédio está sob responsabilidade da Polícia Civil, que pretende inaugurar ali o Museu da Polícia.
Josias é peça-chave do acidente que matou o ex-presidente Juscelino Kubitschek, em 22 de agosto de 1976, pois dirigia o ônibus da Viação Cometa, que teria fechado o Chevrolet Opala.
Andrés Habegger, filho do jornalista argentino Norberto Armando Habegger, começou a escrever um diário aos 9 anos de idade. As páginas ficaram em branco depois que o pai desapareceu no Rio de Janeiro em 1978, em circunstâncias ainda não esclarecidas.