“Caso encerrado” no escândalo da Petrobras assim que a presidente brasileira for impedida
Por Kenneth Rapoza
O jornal americano The New York Times publicou uma reportagem com chamada de capa que destaca como é absurdo o processo de impeachment que corre no Brasil contra a presidenta Dilma Rousseff.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) divulgou manifesto em que afirma sua posição contrária ao golpe contra a presidenta Dilma Rousseff. Segundo a nota, “o estado permanente de golpismo que paralisa o país desde a reeleição da presidenta Dilma Rousseff foi gestado pelos mesmos setores que há décadas tentam tomar o petróleo do povo brasileiro”. Os petroleiros já haviam divulgado vídeo sobre o assunto.
O aprofundamento das políticas econômicas de “austeridade” pós-golpe requer a radical supressão de direitos sociais e trabalhistas. Nesse caso, um dos focos é acabar com a cidadania social conquistada pela Constituição de 1988, marco do processo civilizatório brasileiro.
Por Eduardo Fagnani*
Em carta aberta, direcionada aos deputados federais e ao povo brasileiros, juristas como os ex-presidentes da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcello Lavenére e Cézar Britto, além de professores do direito da Universidade de Brasília (UNB), afirmam que o processo de impeachment na Comissão Especial da Câmara dos Deputados vem "sendo conduzido de forma temerária e deve ser anulado". Clique aqui para assinar o abaixo-assinado.
Nesta quinta-feira (14), um grupo de juristas e representantes do Ministério Público (MP) entregou à presidenta da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Democracia, deputada Luciana Santos (PCdoB-PE), documento contestando o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Representantes de movimentos sociais organizados na Frente Brasil Popular (FBP) e na Frente Povo Sem Medo, acampados desde segunda-feira (11) na Praça da Matriz, no acampamento da legalidade, em Porto Alegre, concederam entrevista coletiva no início da tarde desta quinta-feira (14) para anunciar os atos contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff programados para os próximos dias na capital gaúcha.
O empresário Júlio Camargo, um dos principais colaboradores da Operação Lava Jato, que apontou contas de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no exterior e se disse ameaçado por ele, quebrou o silêncio e concedeu sua primeira entrevista, ao jornalista Henrique Beirangê, da revista Carta Capital.Segundo ele, um impeachment conduzido pelo presidente da Câmara "é surreal".
Quanto mais se aproxima o dia da votação do impeachment no plenário da Câmara dos Deputados, no próximo domingo (17), mais as ações em defesa da democracia questionam a grande mídia. Globo, Veja e Estadão estão sendo desmascarados como agentes do golpe contra a presidenta Dilma e pela incitação à onda de intolerância no país. Antes onipotente, a grande mídia vê sua credibilidade questionada.
Por Railídia Carvalho
Nesta quinta-feira (14), o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu sessão extraordinária a partir das 17h30 para julgar cinco ações que contestam a votação do pedido de abertura de processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A primeira ação a ser julgada é a ADI 5498, do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Assista ao vivo a sessão no plenário do STF.
Qual é projeto que os promotores do golpe? Por que querem assaltar o poder e derrubar a presidente eleita, atropelando a Constituição e as instituições?
Por Gerson Gomes*, Plataforma Política Social