Em nota enviada para a CTB, a Federação Unitária de Todos os Sindicatos do Paquistão (APFUTU, sigla inglês), filiada à Federação Sindical Mundial (FSM), condena as tentativas de golpe pelas forças conservadoras no Brasil.
A Comissão Política Nacional do PCdoB esteve reunida nesta segunda-feira (28) para debater a delicada situação política nacional. A direção nacional dos comunistas emitiu nota em que denuncia a marcha acelerada do golpe tramado pela oposição de direita e conclama amplos setores sociais a defenderem a democracia nas ruas, nas redes sociais, nas instituições e junto aos parlamentares do Congresso Nacional que decidirão sobre o processo de impeachment contra a presidenta Dilma.
O pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff – levado à análise por um presidente da Câmara que responde no STF por corrupção passiva e lavagem de dinheiro – baseia-se nas chamadas “pedaladas fiscais”. Especialistas têm alertado que um afastamento de Dilma por estas razões poderá provocar um efeito cascata, abrindo brecha para pedidos de afastamento e de punição para cerca de 17 governadores, que também praticaram este tipo de manobra fiscal.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, afirmou que aqueles que estão a favor do impeachment da presidenta Dilma Rousseff são os patrões que defendem os próprios interesses. “Do outro lado estão os sindicatos, o MST, parte da igreja católica. O interesse do seu patrão não é o mesmo interesse seu”, lembrou Vagner , que convocou os trabalhadores a se posicionarem contra o golpe.
Organização é a palavra-chave para impedir o golpe contra o governo da presidenta Dilma Rousseff, na opinião do presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-SP), Onofre Gonçalves. O dirigente ressaltou os benefícios conquistados pelos trabalhadores no projeto dos governos populares de Lula e Dilma. E declarou que para defender esses direitos é preciso que os trabalhadores estejam organizados e nas ruas.
Para Francisca Pereira da Rocha Seixas, secretária de Assuntos Educacionais e Culturais da Associação dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), a campanha pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff quer trazer a direita, e as pautas contra os trabalhadores, de volta ao governo.
“Acho que eles precisam esperar 2018 para fazer a mudança que eles querem. No voto. De maneira democrática”, afirmou Gilberto Almeida, o Gil, presidente do Sindicato dos Mensageiros, Motociclistas do Estado de São Paulo (SindimotoSP). Na opinião dele, a postura dos trabalhadores deve ser a de ocupar as ruas e dizer não ao golpe contra a presidenta Dilma Rousseff.
Mais de uma centena de brasileiros que residem na França resolveram criar na última semana um movimento contra o golpe no Brasil. O Movimento Democrático 18 de Março, como foi nomeado, pretende informar à imprensa e à comunidade internacional, sobretudo francesa, do que realmente se passa no Brasil neste momento.
No dia 07 de abril, Dia Mundial da Saúde, o Conselho Nacional de Saúde chama a sociedade para ocupar e abraçar, em todos os municípios brasileiros, um símbolo da presença do SUS. A iniciativa visa envolver todos na luta em defesa da democracia e do SUS, que está mobilizada pela aprovação em segundo turno, na Câmara dos Deputados, do Projeto de Emenda à Constituição 01/2015, que permitirá mais recursos para a saude pública no Brasil.
O presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, afirmou que é preciso somar esforços para defender a democracia no Brasil. Na opinião dele, “mesmo aqueles que discordam de parte do que a gente fala precisam ser convocados” para a Marcha, desta quinta-feira (31), em Brasília, em Defesa da Democracia e contra o golpe e os demais atos pelo Brasil.
Conrado Hübner Mendes é professor de Direito Constitucional na faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Por e-mail, ele concedeu uma entrevista ao EL PAÍS para falar sobre a atuação da Polícia Militar nos protestos de rua recentes, num cenário em que eles não dão sinais de que vão arrefecer em meio à polarização política. Mendes é também doutor em Ciência Política pela USP e doutor em Direito pela Universidade de Edimburgo.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes teve, em Brasília, capital da República, uma sessão gastronômica, política e de conspiração com o senador José Serra (PSDB-SP), além de Armínio Fraga, economista de linhagem neoliberal. Primeiro passo.
Por Renato Dias*, no DM