Internautas, blogueiros e lideranças de todo o país gravaram um vídeo nesta quarta-feira (1º), com o objetivo de protestar contra a paralisia do julgamento sobre a constitucionalidade do financiamento empresarial das campanhas eleitorais, apontado como a principal causa da corrupção na política. A reivindicação é pela retomada imediata do julgamento do responsável pela sua suspensão, o ministro Gilmar Mendes.
Por Laís Gouveia
Em artigo publicado no jornal O Globo, nesta sexta-feira (27) o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, afirma que o fim das doações privadas nas campanhas deve ser o foco da reforma política. “Não há espaço para hesitar: o tema central de uma reforma política democrática é o fim do financiamento empresarial de partidos e campanhas”.
Em depoimento na CPI da Petrobras, nesta quinta-feira (26), a ex-presidente da estatal Graça Foster disse que o esquema de corrupção "se formou fora da Petrobras" e saiu em defesa da empresa, dizendo que é preciso combater e punir os corruptores. "Privatizar a Petrobras e deixar os corruptos lá dentro não faz sentido. Manter a Petrobras e também deixar os corruptos, não faz sentido", disse.
"Postura de Gilmar Mendes é vergonhosa e mostra, claramente, uma ação política dele e não técnica", declarou ao Portal Vermelho Alberto Broch, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), durante ato realizado em frente do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (25), que cobra o devolução, pelo ministro Gilmar Mendes, do processo que versa sobre a proibição do financiamento empresarial de campanhas políticas.
Por Joanne Mota
A deputada Luciana Santos (PCdoB-PE) esteve no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (18), para acompanhar o anúncio do pacote de medidas da presidenta Dilma Rousseff para o combate à corrupção. O anúncio foi feito pelo ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. Em seguida, a presidenta Dilma assinou as mensagens encaminhando ao Congresso Nacional os Projetos de Lei.
Cumprindo uma de suas promessas de campanha e atendendo as demandas do país, a presidenta Dilma Rousseff assinou, nesta quarta-feira (18), um pacote com leis Anticorrupção que será encaminhado ao Congresso Nacional. Na cerimônia, a presidenta reafirmou o compromisso pessoal e de seu governo em dar continuidade ao combate ao crime. “Combater energicamente a corrupção significa democratizar o poder. Ela rouba o poder legítimo de povo, a corrupção ofende e humilha os trabalhadores”, enfatizou.
O deputado Estadual Rogério Correia revelou, em sessão plenária na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, que foi à Brasília entregar as provas relativas a Lista de Furnas, o senador Aécio Neves foi citado pelo doleiro Alberto Youssef, como um dos possíveis envolvidos na lista.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coêlho, entregou, em reunião com a presidenta Dilma Rousseff nesta terça-feira (17), o Plano Nacional de Combate à Corrupção proposto pela entidade. O documento apresenta propostas para o enfrentamento de atos ilícitos no Brasil.
Ao livrar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) do inquérito da Operação Lava Jato da Polícia Federal, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, reabriu involuntariamente o debate sobre a lista de Furnas – esquema de desvio de verbas da estatal para abastecer as eleições de 2002.
Em declaração à Rádio Brasil Atual, Paulo Vannuchi denuncia que o chamado 'terceiro turno' é "violação das regras do jogo eleitoral, dos que buscam, no tapetão, questionar os resultados eleitorais da livre manifestação popular".
Da Rádio Vermelho, com informações da RBA
Sistemas rigorosos serão criados para punir corrupto e corruptor. Enquanto não forem implantados, corruptores permanecerão buscando interesses privados quaisquer e ainda penetrarão nos quadros dos poderes públicos e pretenderão que todos acreditemos que a política nada mais será que o quintal de seus egos e projetos antissociais. Meios de comunicação privados massificarão esta ideia dia e noite, ainda.
Por Rilton Primo*, sob o título original "Futurologia – Brasil 2015"
O discurso da mídia hegemônica baseado na ética engana infelizmente muitas parcelas do povo, especialmente das camadas médias. O hábito de não se aprofundar nos assuntos políticos e aceitar passivamente a “verdade” da mídia produz fenômenos bizarros, pois graças ao monopólio da comunicação os contrapontos existem mas são impedidos, através de uma forte barreira econômica e política, de atingir públicos mais amplos.