A pauta era mesmo óbvia: apareceu a primeira planilha, e os jornais começam a calcular quanto tem custado aos cidadãos paulistanos o esquema de corrupção instalado na prefeitura há pelo menos uma década.
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (5) decretar o fim do efeito da pena imposta ao ex-deputado federal José Tatico (PTB-GO). Em 2010, ele foi condenado a sete anos de prisão por apropriação indébita previdenciária e sonegação de contribuição para a Previdência Social.
A líder do PCdoB na Câmara, deputada Manuel D'Ávila (RS), denunciou, em discurso indignado no Plenário da Câmara, na noite desta quarta-feira (4), a “atitude machista e leviana” do deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP) na audiência pública da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que debatia com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, as denúncias de corrupção do metrô de São Paulo que envolve os governos tucanos.
Pedido feito ao Ministério Público de São Paulo quer afastamento de quatro secretários da gestão Alckmin que estariam envolvidos no escândalo que envolve o desvio de mais de meio bilhão de reais das obras do metrô de São Paulo. A denúncia aponta que o desvio foi realizado durante as gestões dos tucanos Covas, Serra e Alckmin.
Mais de dois terços de 177 países analisados pela organização não governamental (ONG) Transparência Internacional são considerados corruptos. O Brasil ficou em 72º lugar no ranking de 2013 da instituição, três posições a menos do que em 2012, com 42 pontos – um a menos do que no ano passado.
A política está desacreditada porque alguns políticos não estão honrando seus mandatos e se apresentam de forma contraditória à opinião pública. O que assistimos após a denúncia de corrupção envolvendo políticos do PSDB paulista é um exemplo claro desta contradição. Liderados pelos senadores Aécio Neves e Aloysio Nunes, a cúpula tucana parte para o ataque ao invés de trabalhar para instalar as CPIs para que a verdade, que eles dizem haver, venha à tona.
Por Newton Lima*
Deputados na Câmara utilizaram a tribuna para criticarem as tentativas de parlamentares do PSDB de inverter os fatos, querendo responsabilizar o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo pelo pedido de investigação a Polícia Federal das denúncias de um esquema de corrupção no estado de São Paulo durante os governos tucanos de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, que tinha como objetivo principal o abastecimento do caixa 2 do PSDB e do DEM.
O Dia Nacional de Coleta de Assinaturas ficou marcado para esta quarta-feira (27), a partir das 16h, na Rodoviária, coração de Brasília, por onde circulam milhares de trabalhadores todos os dias. “Vamos encontrar a população e denunciar a hipocrisia da direita que fala tanto combater a corrupção, mas não quer acabar com ela seriamente. Fica somente na superfície”, anuncia Paulo Vinicius da Silva, dirigente da CTB.
Por Marcos Aurélio Ruy, no Portal CTB
"É cinismo dessa gente querer desqualificar o trabalho de um ministro que a única coisa que defende é a investigação das denúncias de corrupção nas licitações do Metrô de SP à Polícia Federal", declarou Renato Rabelo, presidente nacional do PCdoB, à Rádio Vermelho, ao falar sobre o Trensalão Tucano, os ataques raivosos da mídia conservadora e a morosidade da Justiça de São Paulo para investigar o escândalo.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) propôs a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a denúncia de corrupção em São Paulo, no período governado pelos tucanos Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra. Zarattini classificou de “gravíssimas” as revelações feitas pelo o ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer que apontou também a participação de parlamentares da Câmara e do Senado no esquema de corrupção.
Ex-executivo da Siemens, que agora nega ser autor das denúncias segundo as quais empresas sob contrato com o Metrô e a CPTM abastecem o caixa dois dos tucanos há mais de 20 anos, é desmascarado por reportagem da revista Istoé: "Para pessoas de seu círculo íntimo, Everton Rheinheimer alega que resolveu abrir o verbo porque teria se revoltado com a maneira como o esquema era operado", diz o texto; ele afirmou ter feito a entrega da propina pessoalmente para a base aliada do governo do PSDB
A prefeitura de São Paulo começa a fechar o cerco sobre construtoras e demais empresas do mercado imobiliário suspeitas de participarem do esquema de corrupção que teria desviado mais de R$ 500 milhões dos cofres públicos.