Nova regra fixa em 5% o limite para desconto no benefício; prestações não poderão exceder seis parcelas sucessivas e taxa de juros não poderá ser superior a 2,5%
Bolsonaro incentivou o endividamento com o crédito consignado. Endividados terão auxílio do atual governo, afirma ministro do Desenvolvimento e Assistência Social.
“O fundo é uma das poucas fontes de recurso para infraestrutura urbana, saneamento básico e habitação, sendo jogado numa bacia de oferta de crédito para quem não tem a menor condição atual e futura de pagá-lo”, diz Raquel Rolnik.
Por conta da defasagem no critério de pobreza utilizado pelo governo, brasileiros com renda familiar de R$ 210 a R$ 287 deveriam receber o benefício, mas foram excluídos.
Para professor de Economia da Unicamp, medida adotada pelo governo terá efeito, no médio prazo, no comprometimento da renda dos beneficiários. Ele alerta que atual patamar da capacidade de consumo das famílias manterá o mercado doméstico ainda desaquecido em 2022 tornando difícil a recuperação, particularmente, do setor industrial.
Com desconto em folha, crédito consignado é operação quase sem risco. Mesmo assim, juros seguem altos