A economia deve crescer 3% este ano, segundo a projeção de instituições financeiras consultadas todas as semanas pelo Banco Central (BC). A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, é mantida nesse patamar há quatro semanas seguidas. Para 2014, também continua inalterada a estimativa de 3,5%, há oito semanas consecutivas.
Os primeiros indicadores deste ano apontam para a continuidade do processo de retomada do crescimento econômico, que deve se intensificar ao longo do ano, informa o Ministério da Fazenda. O 18º boletim Economia Brasileira em Perspectiva destaca a série de medidas que vêm sendo adotadas para aumentar a competitividade das empresas nacionais.
Uma comparação com o crescimento de outros países e com as tendências de longo prazo mostram que o Brasil cresce, apesar da freada de 2012.
Por José Carlos Ruy
As perspectivas para a economia global melhoraram, embora o caminho para a retomada nas economias avançadas deverá continuar acidentado, avalia o Fundo Monetário Internacional em relatório divulgado nesta terça-feira (16).
Em evento que marcou a retomada da produção nacional de insulina humana, nesta terça-feira (16), em Belo Horizonte, a presidenta Dilma Rousseff reafirmou que está otimista em relação ao Brasil e que tem a convicção de que o país vai crescer em 2013, apesar do momento internacional difícil. Dilma lembrou que o combate à inflação foi uma conquista dos últimos dez anos, e que é preciso criar um ambiente em que se valorize a inovação. Para ela, “a hora do Brasil é agora”.
A estimativa para o crescimento da economia prevista por analistas do mercado financeiro consultados, todas as semanas, pelo Banco Central (BC) – Produto Interno Bruto (PIB) – foi mantida em 3% este ano. Para 2014, a projeção também não foi alterada e permaneceu em 3,5%.
A estimativa de analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) para o crescimento da economia – Produto Interno Bruto (PIB) – este ano foi ajustada de 3,01% para 3%, este ano. Para 2014, a projeção foi mantida em 3,5%.
A economia brasileira iniciou o ano em crescimento. Em janeiro, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) ajustado para o período (dessazonalizado), divulgado nesta sexta (15) pela instituição, apresentou expansão de 1,29% na comparação com dezembro de 2012. Esse é o maior percentual de crescimento, nesse tipo de comparação, desde janeiro de 2004, quando a alta, em relação a dezembro de 2003, chegou a 1,99%.
De acordo com declaração de Carlos Henrique Corseuil, diretor-adjunto de Estudos e Políticas Sociais do Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada (Ipea), durante 54ª edição do boletim Mercado de Trabalho: Conjuntura e Análise, lançado na última semana, o mercado de trabalho tende a se manter aquecido em 2013 e favorável ao trabalhador.
Estudo divulgado na última semana, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), indica que entre 2013 e 2016 haverá investimentos de R$ 3,8 trilhões. O dado é 26% maior do que o registro no quadriênio 2008-2011.
Pesquisa publicada nesta quinta-feira (7), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que a produção industrial brasileira iniciou o ano com crescimento de 2,5% em janeiro, em relação ao mês anterior. Essa é a maior alta desde março de 2010, quando havia sido registrado aumento de 3,4%.
A reação da mídia e dos tucanos em geral ao desempenho medíocre do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2012, com um miserável crescimento de 0,9%, já raiou a indecência. Imediatamente após a divulgação dos números, a manipulação tomou conta do noticiário econômico. Há, evidentemente, problemas muito mais graves do que os apontados pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, mas eles passaram longe dos diagnósticos midiáticos.
Por Osvaldo Bertolino*